O deputado Nikolas Ferreira subiu à tribuna, acompanhado por diversos outros deputados, e denunciou a farsa que é o “julgamento” que aceitou uma denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu entorno. Nikolas mostrou a aberta parcialidade dos ministros, que promovem um processo completamente político. Ele perguntou: “V.Exas. estão de sacanagem?! V.Exas. vão falar que esse julgamento é sério e que é imparcial?”.
O senador Magno Malta subiu à tribuna do Senado para denunciar os abusos sendo cometidos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados pelo Supremo Tribunal Federal, e lembrou a responsabilidade dos senadores pela consolidação da ditadura da toga no Brasil. O senador apontou que a aceitação da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro não configura nada de novo, “mas o fechamento de um linchamento que vem há anos, já há anos, há quase sete anos, eu, como testemunha ocular dessa tentativa de desmerecer, derreter, linchando, a cada 30 segundos, um homem”. O senador disse: “Jair Messias Bolsonaro: começou-se uma perseguição sobre esse homem e um linchamento, numa tentativa de tirá-lo do jogo político a todo momento”.
Da tribuna, o senador Esperidião Amin protestou contra os absurdos ocorridos na sessão da primeira turma do Supremo Tribunal Federal que recebeu uma denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu entorno. Esperidião Amin explicou: “Não querendo aqui estabelecer uma manifestação de desrespeito à Justiça, eu assinalo que os agentes, os operadores da Justiça cometem erros. Quero salientar dois aspectos dos múltiplos erros da trajetória que a mais nobre casa da Justiça brasileira encetou neste processo que hoje culminou, entre outros, por colocar o ex-Presidente Jair Bolsonaro na condição de réu”.
O deputado Marcel van Hattem, em pronunciamento pelas redes sociais, alertou sobre a necessidade urgente de se buscar a responsabilização dos agentes públicos que estão promovendo a violação de direitos humanos no país. O deputado reagiu à notícia de que o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, pediu vistas no julgamento da cabeleireira Débora Rodrigues, que pode ser condenada a 14 anos de cadeia por ter escrito em uma estátua com batom.
O deputado Eduardo Bolsonaro, em pronunciamento pelas redes sociais, respondeu aos porta-vozes dos ministros do Supremo Tribunal Federal que atuam na velha imprensa transmitindo recados, e respondeu detalhadamente a uma matéria do grupo Globo que sugeria que ele “maneirasse” para não irritar os ministros durante o julgamento da denúncia - política - contra seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
O senador Cleitinho, da tribuna, mostrou um áudio de parte do julgamento, no Supremo Tribunal Federal, do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seu entorno, indicando uma parte das inúmeras ilegalidades que estão ocorrendo contra o ex-presidente e contra milhares de brasileiros.
O senador iniciou lembrando que o ministro Luiz Fux pediu vistas no julgamento da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que está presa há dois anos sem o devido processo legal e que está sendo julgada, já com vários votos de ministros do Supremo Tribunal Federal para condená-la a 14 anos de prisão por ter escrito uma frase do ministro Luís Roberto Barroso em uma estátua, com batom. Cleitinho comparou o caso de Débora, que permanece presa, com o de políticos corruptos que estão soltos e participando da vida pública.
O senador Marcos Rogério, da tribuna, fez um triste retrato do início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e seu entorno, mostrando que um julgamento onde os julgadores já mostram seu desejo de punir é um claro indicativo de uma ditadura consolidada.
O senador disse: “hoje é um dia triste para a nossa República. Teve início hoje o julgamento de um ex-Presidente que, gostem dele ou não, foi legitimamente eleito por mais de 56 milhões de brasileiros. E o que está sendo julgado hoje não é apenas Jair Bolsonaro, é o direito de todo cidadão a se expressar, a discordar, a participar da vida política sem medo de ser punido por pensar diferente do sistema. É preciso lembrar que nenhum cidadão está acima da lei, mas também é preciso lembrar que ninguém, nenhum cidadão pode estar abaixo dela”.
