quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Marcel van Hattem e deputado Bibo denunciam graves manipulações da mídia em meio a operação de Moraes contra ‘kids pretos’ e aliados de Bolsonaro

Durante sessão do plenário da Câmara, diversos deputados rebateram a narrativa de “golpe de estado” que estava sendo divulgada pela velha imprensa e repercutida por parlamentares de extrema-esquerda após vários militares serem presos a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que não tem prezado pela legalidade de seus atos. 

O deputado Bibo Nunes apontou: “estamos vivendo momentos muito difíceis no Brasil, momentos em que a verdade praticamente não é reconhecida, momentos em que vemos uma Esquerda radical contra tudo e a favor de nada, uma Esquerda radical do "quanto pior, melhor". Não é assim que se trazem o progresso, desenvolvimento e união de um País. Vejam o que nós passamos hoje pela manhã: cinco pessoas pessoas presas, quatro do Exército e uma da Polícia Federal. As prisões têm seus motivos? Têm, mas, pela manhã, eu já vi algo que me gera dúvida. Foi colocado que o general preso estava ligado ao gabinete do General Pazuello. Na verdade, ele foi demitido em março de 2024. Para que essa inverdade? Para tentar associar desarmonia e golpe à Direita, principalmente, ligada a Bolsonaro. Esse tipo de coisa já acabou. Essa máxima da extrema Esquerda, do comunismo, "chame-os do que você é, acuse-os do que você faz", isso não cola, isso acabou”.

Deputada expõe descrédito do Congresso devido às prisões políticas de Moraes: ‘se quem decide tudo é o STF, para quê toda essa estrutura aqui?’

Durante audiência pública no Senado sobre a situação dos presos políticos do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, a deputada Júlia Zanatta explicou como as prisões políticas do ministro levam ao completo descrédito do Congresso Nacional. 

A deputada Júlia Zanatta apontou: “o que acontece aqui, com a falta de individualização das condutas de cada um do dia 8 de janeiro, acabou com o Estado democrático de direito”. ela deu o exemplo da cabeleireira Darisa, que só chegou a Brasília à noite, após o fim das depredações, e teve sua vida destruída ao ser incluída nas prisões em massa. A deputada lembrou que, ao visitar as presas, prometeu que elas não seriam vistas como criminosas. Zanatta disse: “eu prometi que ninguém, nenhuma daquelas mulheres seria tratada como criminosa. Nós temos falhado quanto a isso? Não, nós temos combatido, nós temos lutado e nós não vamos desistir”.

Deputada Adriana Ventura denuncia ‘conluio do mal na cúpula dos três poderes’: ‘há um pacto de silêncio, de vergonha, de covardia, de bandidagem’

A deputada Adriana Ventura, ao fazer o primeiro discurso na audiência pública no Senado que debateu a situação dos presos políticos do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, denunciou a existência de um conluio do mal em que agentes protegem uns aos outros para manter a ditadura vigente no Brasil. 

A deputada iniciou apontando que o Senado vem envergonhando os brasileiros ao não cumprir seu dever constitucional. Ela mencionou que a audiência era para ouvir e debater os casos de “cidadãos brasileiros que estão sendo violentados, que tiveram familiares arrancados das suas casas sem o devido processo legal, sem nenhuma decência”. 

Viúva e órfãs de preso político de Moraes que morreu no cárcere depõem no Senado e fazem apelo aos parlamentares: ‘não se acovardem’

Durante a audiência pública realizada na Comissão de Segurança Pública do Senado, foram ouvidas a viúva e a filha órfã de Clériston Pereira da Cunha, o Clezão, preso político do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que morreu no cárcere, sob custódia do Estado, porque o ministro Alexandre de Moraes não se deu ao trabalho de ler o pedido de soltura que ficou por meses em sua mesa. 

Luíza da Cunha relatou a dor pela perda do pai e lembrou: “Clériston Pereira da Cunha foi preso dentro do Plenário do Senado. O único local onde não houve depredação. Meu pai morreu inocente, sem ser condenado, sem provas incriminando-o. E existem pessoas condenadas hoje sem provas e morrendo dentro da cadeia. Eu peço para os Parlamentares, Senadores e Deputados, que continuem lutando pela anistia. E eu peço a todos os brasileiros que continuem lutando pelo seu país; que continuem sendo exemplo, como meu pai foi. Meu pai morreu, mas ele morreu amando a pátria”.

Magno Malta ouve familiares de presos políticos de Moraes, ironiza narrativas sobre os ‘golpistas’ e prevê consequências da eleição de Trump: ‘essa eleição retumbante é uma luz que se acende’

O senador Magno Malta, ao participar da audiência pública sobre a situação dos presos políticos do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, realizada na Comissão de Segurança Pública do Senado, ouviu familiares de presos políticos e enfatizou como seus depoimentos retratam a atual situação do Brasil, mergulhado na tirania. 

Ao passar a palavra à sra. Célia Regina Santos, irmã de uma presa política, Magno Malta lembrou: “nós estamos vivendo num país onde o ordenamento jurídico já não existe, onde o Estado democrático de direito foi absolutamente banido por decisões pessoais, sem que se tenha uma Constituinte!”.

terça-feira, 19 de novembro de 2024

Juristas, senadores e deputados reagem a narrativas em meio a operação de Moraes contra militares e prisão de general

Juristas e parlamentares apontaram, ao longo do dia, as falhas evidentes na narrativa que embasou a prisão de vários militares, a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, sob a vaga acusação de terem pensado em matar alguém, que poderia, eventualmente, ser Lula, Alckmin e/ou o próprio Alexandre de Moraes. 

A jurista Janaina Paschoal resumiu: “As notícias estão surreais! Os jornalistas falando que tentaram matar o Lula, mas desistiram. Pelo amor de Deus! Será que esses veículos não têm uma assessoria jurídica para evitar passar vergonha?! Os líderes mundiais não devem estar entendendo nada. Não houve tentativa! Para ter tentativa, é preciso ter início da execução! Mesmo quando se inicia a execução (o que não ocorreu no caso), a desistência voluntária descaracteriza a tentativa. Por óbvio, o tal plano precisa ser investigado. Mas não dá para dizer que houve tentativa de homicídio do Presidente! Até ele está surpreso! Não estou diminuindo as investigações, mas a Imprensa precisa lidar com fatos”.

Van Hattem faz emocionante homenagem a preso político de Moraes morto no cárcere e alerta: ‘se nos calássemos, significaria a vitória dos pérfidos, dos maus, dos injustos’

Durante audiência pública sobre a situação dos presos políticos do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, realizada na Comissão de Segurança Pública do Senado, o deputado Marcel Van Hattem homenageou o preso político Clériston Pereira da Cunha, o Clezão, que morreu no cárcere porque o ministro Alexandre de Moraes não se deu ao trabalho de ler as petições que pediam sua soltura. 

O deputado afirmou: “nós não podemos nos calar, porque justamente se nos calássemos significaria a vitória dos pérfidos, dos maus, dos injustos”. Van Hattem exaltou a coragem da viúva e das filhas órfãs de Clezão, dizendo: “a família do Clezão, apesar de toda injustiça cometida contra ele, apesar de toda injustiça que a família está sofrendo ainda neste momento, decidiu não abrir mão da defesa dos ideais do Clezão, que são os ideais da família, e que são os ideais do povo brasileiro honesto, decente e trabalhador”.