Em um culto na Assembleia de Deus no Brás, em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro se pronunciou aos fiéis após ser recebido aos gritos de “mito”. O presidente lembrou que o país está em meio a uma eleição e disse: “Estamos em um momento de, mais uma vez, lutarmos pelo futuro de nossos filhos e netos. Os queremos livres, em uma pátria com ordem e progresso, frequentando lugares como este, sem nunca o governo cercear qualquer igreja”.
O presidente lembrou que o Brasil é um país muito rico em recursos naturais e humanos e defendeu a importância dos valores cristãos. Bolsonaro disse: “eu não esperava que a missão era tão difícil assim. Mas costumo dizer: se fosse fácil, não estaria nas mãos de um de nós. Porque somente com o Chefe dos Exércitos ao seu lado você pode vencer esses obstáculos e proporcionar dias melhores a esse exército de 210 milhões de pessoas”.
Bolsonaro também enfatizou a importância de rejeitar o socialismo, que vem destruindo a economia de países vizinhos. O presidente disse acreditar que o Brasil ainda é uma democracia e afirmou: “O Brasil, tenho fé em Deus, não embarcará nesse trenzinho do socialismo e do comunismo. (...) Sempre peço a Deus que os brasileiros não sintam as dores do comunismo”, acrescentando: “não precisamos sentir na pele o que é isso para podermos rejeitar”. O presidente apontou como os exemplos mais emblemáticos a Venezuela, onde o povo está mais pobre que o do Haiti, e a Nicarágua, onde a eleição dependeu da prisão de opositores e religiosos estão sendo perseguidos.
O presidente garantiu: “jamais vocês vão ouvir de minha parte fechar igrejas”. Ele acrescentou: “igreja não se fecha nem em tempo de guerra. Nada justificava aquelas medidas tomadas por alguns no Brasil”. Ele pediu aos cidadãos que comparem seu mandato com os governos anteriores e disse: “vocês podem comparar e ver quem pode melhor servir aos interesses de todos os 210 milhões de brasileiros”.
Com o pretexto da pandemia, a liberdade de culto foi duramente restringida no Brasil, assim como diversas outras liberdades, em especial a liberdade de expressão, que é a base de qualquer democracia. As pessoas viram seus direitos de ir e vir, de trabalhar, de se expressar, de se informar, e de se manifestar, entre outros, serem suprimidos. Cidadãos e empresas são perseguidos em inquéritos secretos e sofrem com medidas abusivas como prisões, buscas e apreensões, censura, bloqueio de redes sociais, e até mesmo confisco de propriedade.
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