Em live transmitida por suas redes sociais, o senador Marcos do Val contestou o relatório apresentado pelo interventor nomeado pelo governo Lula para o Distrito Federal após os eventos do dia 8 de janeiro, e ironizou a mudança de atitude do presidente Lula e de sua equipe em relação à instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito.
Ao divulgar a transmissão, o senador afirmou: “URGENTE! Desde quarta-feira, eu já tinha sido avisado que o ‘interventor federal’ iria jogar toda a responsabilidade para a Polícia Militar do DF, para proteger os verdadeiros responsáveis pelo vandalismo do dia 08. Os documentos que estão em minha posse, são claros da prevaricação do GSI, comandado pelo General G. Dias, e do Ministério da Justiça, Flávio Dino. Temos que dar início URGENTE à CPI para que toda a sociedade brasileira saiba da verdade! O presidente Lula, o Interventor Ricardo Cappelli, o ministro da Justiça, Flávio Dino e o ministro do GSI, general G. Dias, estão trabalhando nos bastidores para não abrirmos a CPI no senado, na câmara dos deputados e na Câmara Legislativa do Distrito Federal! Compartilhem para que possamos mostrar a nossa indignação!”.
O senador lembrou que, em um primeiro momento, enquanto a sociedade estava em choque com os atos de depredação, o PT estimulou a abertura de uma CPI, mas, assim que começaram a surgir evidências da omissão de membros do governo, o partido passou a desestimular a CPI. Ele disse: “Eles têm abordado deputados contra a abertura da CPI. Quando se faz um movimento desses, já sabemos o motivo. Chega a ser um nível de burrice. Mostra o desespero. Mostra que, se abrirmos a CPI, vamos tornar pública a verdade. Inclusive, já temos essa verdade. Já enviei documentos para a Procuradoria-Geral da República. Cappelli está transitando entre os deputados distritais, federais e senadores para convencê-los a não abrir a CPI. Estou convocando vocês. Exatamente, quem não deve não teme. Vou brigar para ser o relator. Já tenho todos os documentos e a CPI não vai durar nem um mês”.
Dessa maneira, ele argumentou: “A intenção [da prevaricação] era que o presidente Lula pudesse usar isso politicamente e, de uma vez por todas, acabar com a direita. Teve gente que abriu a porta do carro para comprar algodão doce e foi preso”.
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