sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Bolsonaro se pronuncia nos EUA, aborda retorno ao Brasil, cumprimento de missão e defende CPI: ‘Vamos conseguir assinaturas para desvendar esse mistério’


O ex-presidente Jair Bolsonaro discursou em uma igreja nos Estados Unidos, quando falou sobre sua experiência na presidência da República, relatou as conquistas de seu governo e comentou a situação atual, após a derrota na eleição e a ida para os Estados Unidos. Ao iniciar, o ex-presidente agradeceu por sua vida, pela missão, e também pelo momento que está vivendo, e disse: “Ele sabe o tempo certo para tudo”. 

Bolsonaro lembrou que, na presidência, questionava qual teria sido seu pecado para receber uma missão com tantos problemas. O ex-presidente lembrou que há imprevistos na vida de todos, e relembrou momentos de sua carreira, apontando: “foi uma experiência, que eu entendo como missão. Entendo também que essa missão não acabou ainda”. 

O ex-presidente relembrou dificuldades enfrentadas por seu governo, como um desastre ambiental, a pandemia, uma crise hidrológica e a guerra na Ucrânia, lembrando como sua equipe  de ministros conseguiu obter resultados positivos mesmo  em meio a dificuldades tão graves.

O ex-presidente ironizou o estardalhaço feito pela esquerda em torno do 8 de janeiro e o subsequente recuo quando houve disposição para investigar seriamente os fatos. Ele disse: “Eu pretendo retornar ao Brasil, não sei quando. Gostaria de não ter saído de lá, confesso para vocês. Mas resolvi sair no dia 30 de dezembro para que não tivesse uma oposição desde o primeiro dia. Não precisa fazer oposição ao governo, ele faz a própria oposição. Depois, teve aquele caso lamentável do 8 de janeiro, o “capitólio tupiniquim”. [z39] Ele apontou que as acusações feitas pela velha imprensa não coincidem com a previsão legal, e ironizou a postura da extrema-esquerda: “A esquerda, no começo, pediu CPI. Poucos dias depois, voltaram atrás,  não querem mais CPI. Eles sabem o que aconteceu. E agora quem quer CPI somos nós, vamos conseguir assinaturas para desvendar esse mistério. Que é mistério por enquanto, ainda. Lá no Brasil não é mais mistério”. 

Bolsonaro ponderou os motivos de sua derrota, apontando que uma grande parte da população não tem acesso a informação de qualidade e, assim, não aprende com os erros dos outros. Ele disse que a narrativa da “picanha” pegou e pessoas humildes escolheram se enganar com promessas vazias. Bolsonaro lembrou escândalos de corrupção e má gestão dos governos petistas e disse: “A conta chega”. 

O ex-presidente afirmou: “mas tudo bem. O Brasil é um país fantástico. Ninguém tem o que nós temos. (...) Acontecem acidentes, incidentes? Acontecem. Mas a gente não pode jogar fora. Eu não vou começar a falar o que não devo, tentar justificar onde errei”. Bolsonaro ironizou a velha imprensa, dizendo que, se pudesse voltar no tempo, não falaria com eles, e desmentiu algumas das mentiras que vêm sendo divulgadas sobre ele, como a suposta vacinação e as acusações pela morte de emas. 

Bolsonaro afirmou que seria necessário haver uma espécie de vacina para que o povo aprendesse com os erros dos outros. Ele disse: “quando é que vocês vão aprender com a Venezuela? O país mais rico do mundo em petróleo? Mas acredito que - tinha falado que o Brasil, realmente, é terra prometida. É um país que vai ter o seu futuro ainda”. (...) Parece que o povo tem que sofrer para aprender, não consegue aprender com o erro dos outros. Acredito na nossa pátria, acredito no Brasil, e tenho certeza de que Deus tem uma missão para cada um de nós”. 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita gerada pelo nosso jornal desde 1º de julho de 2021 está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Há mais de 19 meses, toda a renda do nosso trabalho vem sendo retida, sem qualquer previsão legal. O inquérito já está no terceiro relator, Benedito Gonçalves, que mantém vigente, dia após dia, a decisão que tira o sustento de famílias e empresas. 

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Veja trecho do discurso, divulgado pelo ex-ministro Gilson Machado pelas redes sociais. 


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