segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Deputado André Fernandes defende CPMI e questiona motivos do governo Lula para dificultar investigação


Da tribuna da Câmara, o deputado André Fernandes defendeu a instalação da CPMI que vai investigar os atos de 8 de janeiro e criticou a hipocrisia dos esquerdistas, que fizeram grande estardalhaço em torno dos atos para justificar a ampliação da perseguição política, mas se opõem a uma investigação de todos os atos relacionados àquele dia, inclusive as omissões de membros do governo Lula. 

O deputado relatou que no Senado já há assinaturas suficientes e a coleta continua na Câmara, e comparou: “Estamos mostrando para o Brasil os Parlamentares que querem a verdade. Em contrapartida, nobres Deputados presentes, um Ministro da Justiça, ontem, em uma entrevista, que já consta em toda a imprensa, disse que não vê necessidade de uma CPMI para apurar os atos do dia 8 de janeiro. O Ministro da Justiça disse isso ontem, na contramão do Congresso Nacional, que está querendo transparência”

André Fernandes questionou: “meu Deus, esses dias era tido como prioridade punir os golpistas, fascistas, taxistas, etc.! Não é mais? Agora que decretaram sigilo das imagens do dia 8 de janeiro, e estamos querendo a CPMI, não é mais? É interessante demais”. 

A censura que vem se intensificando no Brasil atinge unicamente conservadores e já causou o fechamento de alguns veículos de imprensa. Mas a perseguição não se limita à censura e inclui muitas outras medidas, inclusive prisões políticas, devassas, buscas e apreensões, ass*** de reputações, entre outras. 

Grupos monopolísticos e cartéis que se associam com o intuito de barrar informações contrárias ou inconvenientes atuam em conluio com a finalidade de aniquilar qualquer mídia independente, eliminando o contraditório e a possibilidade de um debate público amplo, honesto, abrangendo todos os feixes e singularidades dos mais diversos espectros políticos. Controlando as informações, o cartel midiático brasileiro tenta excluir do debate e, em última instância, da vida pública, os conservadores e os veículos que dão voz a essas pessoas. 

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