Deputado Cabo Gilberto Silva reage e denuncia 'caça aos conservadores’: ‘Não está havendo justiça. Dois pesos e duas medidas’

Da tribuna da Câmara, o deputado Cabo Gilberto Silva denunciou como o presidente Lula vem utilizando o escândalo criado em torno dos atos de vandalismo do dia 8 de janeiro para distrair a atenção dos brasileiros dos escândalos de seu governo, ao mesmo tempo em que cria pretextos para a aberta perseguição política. 

O deputado apontou que Lula impôs sigilo sobre as imagens do dia 8, e disse: “só o que ele fala é desses atos do dia 8, para tentar manipular a opinião pública e tirar a atenção do que realmente interessa ao nosso País. Em 1 mês apenas, ninguém mais segura a inflação, as empresas estão deixando o nosso País, não há segurança jurídica”.

Gilberto Silva listou uma série de atos questionáveis do governo e frisou o uso gritante de dois pesos e duas medidas: “é muito importante que a população brasileira atente ao que está acontecendo: não está havendo justiça. Prenderam o Comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, que estava estava com um corte na cabeça. Prenderam o ex-Ministro da Justiça e Secretário de Segurança Pública. Afastaram o Governador  do Distrito Federal, com uma canetada, sem ninguém pedir, mas não afastaram o Flávio Dino, que sabia de tudo. Quarenta e oito órgãos do Governo foram informados... Cadê o GSI? Cadê a Força Nacional? Flávio Dino ficou olhando da sua janela. Cadê o Ministro que foi preso, Deputada Bia Kicis? Cadê os dois pesos e as duas medidas no nosso Brasil? Então, Sr. Presidente, a grave crise que nos encontramos é muito preocupante. Não está havendo justiça. O que está havendo é uma caça aos conservadores. E nós estaremos aqui, na tribuna, lutando contra essas injustiças”.

Investigações seletivas estão comuns no País. No Supremo Tribunal Federal, o ministro Alexandre de Moraes conduz inquéritos sigilosos contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em um desses inquéritos, a sede da Folha Política foi invadida e todos os equipamentos do jornal foram apreendidos. Após a Polícia Federal atestar que não havia motivos para qualquer indiciamento, o inquérito foi arquivado a pedido do Ministério Público, mas o ministro abriu outro inquérito de ofício e compartilhou os dados do inquérito arquivado. Atualmente, a renda do jornal está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, em atitude que foi elogiada pelos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Há mais de 19 meses, toda a renda de jornais, sites e canais conservadores está sendo retida, sem qualquer base legal. 

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