Da tribuna da Câmara, o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, questionou as justificativas das prisões em massa ordenadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que já vêm sendo mantidas há mais de um mês.
O deputado lembrou: “Há relatos de pessoas que chegaram a Brasília dia 8 de janeiro à noite, caíram de paraquedas em uma situação e, mesmo sem terem invadido qualquer que seja dos prédios públicos da Praça dos Três Poderes, foram direcionadas para a cadeia. Há muitos relatos, inclusive, de pessoas que estavam acampadas em frente ao QG de maneira pacífica e entraram em ônibus enganadas, pois disseram a elas que retornariam para as suas cidades, quando, na verdade, entraram em uma emboscada e acabaram na Academia Nacional de Polícia, onde, infelizmente, estas pessoas ficaram concentradas”.
No Brasil atual, a liberdade de manifestação não é reconhecida de forma igual para todos. As manifestações promovidas por partidos de esquerda, sindicatos e coletivos, divulgadas pela velha imprensa e por sites e canais de internet, não estão sujeitas a qualquer investigação sobre seu financiamento ou qualquer questionamento sobre se as ideias que defendem seriam “democráticas” ou “antidemocráticas”. Mesmo quando há cartazes pedindo ditadura, depredação de patrimônio público e privado, ou agressões a políticos e cidadãos, nada disso é considerado um “ato antidemocrático” quando o “ato” é da esquerda.
Nos dois últimos dias 7 de setembro, milhões de pessoas foram às ruas para pedir liberdade e respeito à Constituição, incluindo a liberdade de expressão, a liberdade de culto, a liberdade de ir e vir, entre outras. Essas manifestações pacíficas tornam-se alvo de inquéritos sigilosos, alimentados por “notícias” da velha imprensa, nos quais manifestantes e jornalistas que cobrem as manifestações são perseguidos, presos, censurados, e têm seus bens apreendidos.
A renda da Folha Política está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do TSE, com respaldo e apoio de Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. A decisão confisca, de forma indiscriminada, todas as receitas advindas do Youtube, indicando claramente que a intenção não é a de excluir conteúdos específicos, mas sim de calar o canal e eliminar o jornal. Há 19 meses, toda a nossa renda é retida sem base legal.
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