Em seu primeiro discurso na tribuna da Câmara dos Deputados, o deputado Gilvan da Federal apontou como o momento, que deveria ser feliz, se degrada por saber quem é o presidente da república. Gilvan da Federal disse: “Hoje, 7 de fevereiro, subo a esta tribuna pela primeira vez, na Câmara Federal, para fazer um discurso. Deveria ser um momento feliz, alegre, e de comemoração, mas não é. E explico por quê? Hoje temos um Presidente da República condenado em três instâncias, por onze juízes, por corrupção e lavagem de dinheiro. Eu, como brasileiro e agente da Polícia Federal, não reconheço um Presidente ladrão. Lula é ladrão! Lula é ex-presidiário! Lula é chefe de organização criminosa!”.
O deputado enfatizou que, pior do que ver investigados e condenados por corrupção em cargos no governo, é ver o que se faz contra pessoas inocentes. Ele disse: “Quero dizer também que aqui no Brasil há uma inversão de valores: enquanto um ladrão que foi descondenado está governando o nosso País, pessoas inocentes estão sendo presas por um factoide, pelos crimes de “fake news” e “milícia digital”. No Espírito Santo estão presos o Vereador de Vitória Armandinho Fontoura e o Pastor Fabiano, segundo o mandado de prisão, por “fake news” e “milícia digital””.
O deputado apontou a absoluta ausência de estado de direito, dizendo: “Eu gostaria de perguntar aqui, nesta Câmara Federal, onde nós legislamos: onde, no Código Penal e na Constituição Federal, no ordenamento jurídico, estão os crimes, os tipos legais fake news e milícia digital? O Vereador Armandinho e o Pastor Fabiano estão presos desde o dia 15 de dezembro. Passaram o Natal e o Ano-Novo presos. São inocentes, não cometeram crime algum, diferentemente desse Presidente ladrão que temos”.
Gilvan da Federal prestou solidariedade aos presos políticos e aos censurados, dizendo: “Antes de terminar, eu quero prestar minha solidariedade a todos aqueles que estão de tornozeleira eletrônica sem terem cometido crime algum. As suas redes sociais estão sendo cerceadas por eles falarem, por criticarem o sistema”.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Desde a eleição de Lula, a perseguição vem se acirrando ainda mais, vigendo, atualmente, um claro estado de exceção.
Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita gerada pelo nosso jornal desde 1º de julho de 2021 está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Há mais de 19 meses, toda a renda do nosso trabalho vem sendo retida, sem qualquer previsão legal. O inquérito já está no terceiro relator, Benedito Gonçalves, que mantém vigente, dia após dia, a decisão que tira o sustento de famílias e empresas.
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