Da tribuna da Câmara, o deputado Giovani Cherini alertou sobre as restrições à liberdade que estão sendo impostas aos brasileiros e lembrou lições de Rui Barbosa, que alertou sobre a ditadura do Judiciário.
Cherini disse: “eu penso que neste momento não existe palavra mais importante do que "liberdade". A liberdade é o pão do espírito. A liberdade é igual respirar, a liberdade é igual viver. Sem ela, é melhor morrer”.
O deputado lembrou que o ex-presidente Bolsonaro falou, muitas vezes, em defesa da liberdade, e questionou: “Eu pergunto: a falta de liberdade que estamos vivendo vai prejudicar o País ao longo dos anos ou não? A imposição judicial vai prejudicar o cidadão brasileiro ou não? Afinal, o que é liberdade? Nós estamos vivendo aquilo que Rui Barbosa e os intelectuais do século XX diziam: "A liberdade não é um luxo dos tempos de bonança; é, sobretudo, o maior elemento de estabilidade das instituições". O seu pensamento era a crença no poder da liberdade. E se considere a liberdade de expressão. A liberdade nada mais é que o poder que nós temos de decidir, o livre-arbítrio. O livre-arbítrio de termos nascido, o livre-arbítrio de podermos andar, o livre-arbítrio de podermos escolher a nossa profissão, o livre-arbítrio de podermos escolher se vamos ser empregados ou se vamos ter a nossa empresa, se vamos ter o nosso negócio”.
O deputado afirmou: “Nada é mais importante neste mundo do que a liberdade, a liberdade de comunicação, a liberdade de expressão, a liberdade dos meios de comunicação, a liberdade da Internet, a liberdade da televisão. Precisamos da liberdade para podermos viver!”.
A liberdade, que já vinha sendo restringida no Brasil, está ainda mais ameaçada desde a chegada ao poder do presidente Lula, que vem defendendo a aberta perseguição a seus adversários políticos.
No contexto atual do Brasil, muitas pessoas estão sendo tratadas como sub-cidadãos, pelo simples motivo de terem manifestado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Por expressarem suas opiniões, são alvo de CPIs, de inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, ou são vítimas de medidas arbitrárias como prisões políticas, apreensão de bens, e exposição indevida de dados, entre outras.
No chamado ‘inquérito do fim do mundo’, e nos inquéritos dele decorrentes, já houve: prisões políticas sem que houvesse sequer indiciamento das pessoas presas; imposição de uso de tornozeleira eletrônica e ‘prisão domiciliar’ em endereço diferente de onde as pessoas moravam; quebra de sigilo de parlamentares, inclusive de um senador; quebra de sigilos de pessoas e empresas, inclusive de veículos de imprensa; quebra de sigilos do ajudante de ordens do presidente da República; censura de veículos de imprensa e de parlamentares; bloqueio de redes sociais de jornalistas, veículos de imprensa e parlamentares; buscas e apreensões em empresas, residências - inclusive de um general da reserva -, residências de familiares, e gabinetes de parlamentares; proibição de contato entre pessoas, que muitas vezes, nem se conhecem; proibição a parlamentares de concederem entrevistas; intervenções no comando de partido político; prisões em massa; entre outras.
A totalidade da renda da Folha Política, assim como de outros canais e sites conservadores, está sendo confiscada a mando do ex-corregedor do TSE, Luís Felipe Salomão, com o apoio e aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. O inquérito administrativo já se arrasta há mais de um ano e meio, chegando ao seu terceiro relator, o ministro Benedito Gonçalves, que, dia após dia, mantém vigente a ordem que retira o sustento de famílias e empresas. Há mais de 19 meses, todos os rendimentos do jornal estão sendo retidos sem justificativa jurídica. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode nos ajudar a continuar nosso trabalho, doe qualquer valor através do Pix, usando o QR Code que está visível na tela, ou com o código ajude@folhapolitica.org
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