Durante sessão do plenário da Câmara, o deputado federal Marcel Van Hattem denunciou a hipocrisia das narrativas propaladas pela esquerda, mostrando que fazem acusações a seu bel-prazer. O deputado apontou que o acordo comercial que estava em votação foi assinado pelo então presidente Michel Temer, que o governo Lula vem acusando de ter perpetrado um golpe de estado, contrariando todos os fatos históricos.
O deputado assinalou: “mais uma vez, a hipocrisia será demonstrada pela esquerda, ao chancelar um ato de um presidente que eles dizem que é golpista. Que, aliás, colocou no STF o Alexandre de Moraes, que hoje nada faz quando ele diz que Temer é golpista”. O deputado se referia à alegada preocupação com “desinformação” que o ministro diz ter para perseguir conservadores.
Marcel Van Hattem afirmou que o retrocesso em matérias penais é causa de vergonha internacional para o Brasil, exemplificando com o caso da prisão após condenação por duas instâncias, revogada para libertar Lula.
Ao encaminhar o voto, o deputado retomou o questionamento aos parlamentares de esquerda, perguntando se manteriam sua afirmação de que o ex-presidente Temer é golpista e se, mesmo assim, apoiariam proposta assinada por ele. Van Hattem disse: “quero insistir na pergunta que fiz, retoricamente, na minha primeira manifestação: um tratado assinado pelo “golpista” Temer terá o apoio do PT?”. O deputado disse: “encaminho favoravelmente, mas não me surpreenderei se o PT também encaminhar favoravelmente a esse acordo em matéria penal, assinar favoravelmente ao “golpista” Temer no longínquo ano de 2017”.
Pouco depois, o deputado pediu a palavra para corrigir uma outra desinformação que estava sendo propagada pelos colegas petistas e assinalou: “não se pode deixar essa fake news prosperar, de que o Lula foi absolvido”. Van Hattem disse: “mentira! Lula nunca foi absolvido de seus crimes. Ele foi beneficiado por decisões que eu considero inconstitucionais”.
A narrativa do combate à “desinformação” vem sendo utilizada para promover uma aberta perseguição política a conservadores, com uso de medidas inconstitucionais e ilegais contra cidadãos, no que já é reconhecido como estado de exceção, inclusive internacionalmente.
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