Em pronunciamento ao assinar decretos destinados a reduzir impostos, o governador Tarcísio Gomes de Freitas, ex-ministro da Infraestrutura no Governo Bolsonaro, fez severas críticas à “guerra fiscal” vigente no Brasil, defendeu planos audaciosos voltados a atrair empresas internacionais para o Brasil e enfatizou a necessidade de capacitar os jovens para permitir o desenvolvimento econômico.
O governador encetou: “A perda de muitas empresas em função da guerra fiscal. Entrar na guerra fiscal, por essência, seria condenável. Conceitualmente, não seria bom. Por isso que a gente tem que trabalhar para que a Reforma Tributária seja uma prioridade, para que aconteça. Ela vai eliminar essas distorções. A partir dela, temos a oportunidade de dar um salto. Equilibrando as condições de competição, certamente o Estado de São Paulo vai atrair muitos negócios. Em função da infraestrutura, da qualificação dos seus trabalhadores”.
Dessa maneira, ele criticou: “Não é possível assistir ao esvaziamento do estado, à perda de competitividade, à perda de empregos. Vamos acionar todas as alavancas para ter, aqui, uma indústria forte. Vamos assinar um decreto para promover ações no sentido da reindustrialização”.
Nesta toada, o ministro salientou a necessidade de aproveitar as oportunidades que se apresentam no contexto hodierno: “Não podemos perder as oportunidades que nós temos. O mundo tomou grandes sustos com a crise do COVID e com a Guerra da Ucrânia. Estamos em um momento em que as cadeias globais vão se redividir, se especializar. Empresas vão procurar novos locais. Não podemos permitir que empresas comecem a desembarcar no México e não no Brasil. As empresas estão procurando onde fazer investimentos e temos de oferecer condições para elas aqui”.
Outrossim, Tarcísio ressaltou: “Vamos aproveitar o potencial que temos com o transporte ferroviário, que cortou o estado de ponta a ponta e, ao longo do tempo, foi morrendo. Educação: temos que capacitar nossos jovens. As escolas de ensino médio precisam se transformar em centro de formação profissional. Precisamos criar a porta de emprego para nossos jovens (...). A competitividade da indústria vai ser buscada com todo afinco”.
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