Enquanto fazia seu discurso na tribuna da Câmara, o deputado Carlos Jordy foi interrompido por gritos de “perdeu, mané”, vindos de uma deputada da extrema-esquerda. O deputado estava lembrando as promessas de campanha de Lula, descumpridas desde o primeiro momento do governo, além do comportamento da equipe, que faz o que dizia que era errado no governo anterior.
O deputado apontou: “agora Lula e seu desgoverno estão ameaçando Deputados para retirarem a assinatura da CPMI e subornando-os com 60 milhões do orçamento secreto, para que retirem a assinatura. Prometeu picanha e cerveja. E o que ele deu? Imposto. Voltou com os impostos sobre combustíveis, fazendo com que a gasolina ficasse mais cara. Foi um legado do Presidente Bolsonaro a redução dos impostos sobre combustíveis, fazendo com que a nossa inflação recuasse. Retomou esses impostos e agora também vai dar mais imposto sobre a cerveja. Vejam só, você não consegue, com os 18 reais de aumento de salário mínimo, comprar picanha nem tomar mais cerveja”.
Interrompido por um grito de “perdeu, mané” vindo de uma deputada de extrema-esquerda, aparentemente comemorando a inflação, o deputado respondeu: “"Perdeu, mané!" pra você, minha filha! É abusada, não é? Não respeita a fala”. O deputado lembrou: “se estivesse tipificado o crime de estelionato eleitoral, Lula teria que estar preso e, por crime de responsabilidade, "impichado", porque agora quem paga essa conta é todo o povo brasileiro, não só aquele que acreditou nas lorotas, nas mentiras do Lula, e fez o "L" de lambança”.
O deputado José Medeiros, falando na sequência, disse: “esse "mané" é para todos os brasileiros, todos os brasileiros que viram essas promessas, esse festival, esse rosário de conversa fiada durante a eleição. Blindado por um sistema que estava bem decidido a colocá-lo no poder, ele era o candidato do sistema, tanto é que, durante o período eleitoral, não se podia falar nada sobre o candidato Lula”.
Medeiros lembrou que, durante a campanha, Lula pôde mentir à vontade, enquanto cidadãos e parlamentares eram calados por dizerem verdades. Medeiros disse: “Tudo o que era verdade sobre ele não podia ser dito. Era interessante. Geralmente, não se pode dizer mentiras, não é? Mas todas as verdade eram banidas, inclusive o Nikolas foi cerceado no direito de falar. Enfim, tantos aqui não podiam falar. A propaganda do Bolsonaro não podia citar as verdades sobre o PT”.
O deputado ironizou: “O tempo todo, nós somos acusados de fazer fake news contra o PT. Eu falo: quem, em sã consciência, vai fazer fake news, vai fazer mentira contra o PT, com tanta verdade para dizer?”.
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