Em participação na CPI dos atos de 8 de janeiro na Câmara Legislativa do Distrito Federal, a deputada distrital Paula Belmonte desmoralizou o presidente Lula, advertiu para violações ao Estado de Direito e apontou suspeitas no que toca à facilidade com que manifestantes ingressaram nos prédios dos três poderes.
A parlamentar argumentou: “Nós estamos falando de um comandante [da PM] preso, que não sabe que está preso, enquanto temos um ex-presidiário como presidente [da República]. Nós estamos falando de um homem que prestou serviços com excelência. Por que está preso? Defendemos o Estado de Direito. Estamos falando de um comandante que tem uma história de 30 anos, não sou advogada de ninguém, mas advogada do Estado de Direito. Estamos falando de um comandante que tem uma história de contribuição para a segurança do Distrito Federal. As inversões de valores no Brasil estão mudando radicalmente…Tenho meu tempo e posso falar o que penso. Temos um ex-presidiário na presidência e uma pessoa que vem salvando vidas está presa”.
Dessa maneira, ela complementou: “Na #CPIdosAtosAntidemocráticos, o coronel da Polícia Militar Jorge Naime falou sobre a FACILIDADE com que os manifestantes conseguiram entrar nos prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF. Em 30 anos na corporação, essa foi a primeira vez em que ele viu isso acontecer.
Não podemos aceitar que a PM seja punida e responsabilizada por omissão em locais que não estão sob sua responsabilidade!”.
Investigações seletivas estão comuns no País. Enquanto crimes cometidos pela extrema-esquerda ficam impunes, no Supremo Tribunal Federal, o ministro Alexandre de Moraes conduz inquéritos sigilosos contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em um desses inquéritos, a sede da Folha Política foi invadida e todos os equipamentos do jornal foram apreendidos. Após a Polícia Federal atestar que não havia motivos para qualquer indiciamento, o inquérito foi arquivado a pedido do Ministério Público, mas o ministro abriu outro inquérito de ofício e compartilhou os dados do inquérito arquivado. Atualmente, a renda do jornal está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, em atitude que foi elogiada pelos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Há mais de 15 meses, toda a renda de jornais, sites e canais conservadores está sendo retida, sem qualquer base legal.
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