Da tribuna da Câmara, o deputado federal Bibo Nunes apresentou, leu e justificou um pedido de impeachment contra o presidente Lula, após o presidente declarar publicamente seu desejo de vingança contra o ex-juiz Sérgio Moro. O deputado havia protocolado o pedido pouco antes, e comunicou aos colegas.
O deputado Bibo Nunes apontou que Lula já cometeu diversos crimes de responsabilidade. Bibo Nunes disse: “O Presidente da República vem cometendo crimes de responsabilidade: crime contra o livre exercício do Poder Judiciário, e o fato mais notório foi a declaração de querer, entre aspas — eu não digo palavrão, mas ele disse —, "fo**" o Senador Moro, diante das decisões judiciais que foram por ele julgadas; crime, além de violar a imunidade assegurada a um membro do Congresso, com o nítido caráter de vingança, em face de Senador eleito democraticamente; crime contra a probidade na administração, dado que procede de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo de Presidente, por ofender, ter sentimento de vingança contra cidadão, em vez de servir de exemplo para o povo brasileiro”.
O deputado leu trechos do pedido, explicando a necessidade do afastamento de Lula da presidência, e disse: “E impeachment ao Presidente Lula, pelo bem do Brasil, pela democracia, pelas liberdades, em respeito à liturgia do cargo, em respeito ao Judiciário e em respeito ao Parlamento!”.
Pelas redes sociais, Bibo Nunes disse: “Protocolei há pouco Pedido de Impeachment contra Lula, devido aos ataques de ódio contra o Senador Sergio Moro. As declarações do presidente violaram a probidade na administração, ao passo que configuram um comportamento flagrante incompatível com a liturgia e a responsabilidade do mandato recebido pelo povo, violando as balizas constitucionais e desqualificando a estatura do cargo de presidente da República”.
Investigações seletivas e o uso de dois pesos e duas medidas estão comuns no País. No Supremo Tribunal Federal, o ministro Alexandre de Moraes conduz inquéritos sigilosos contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, sob a alegação de que combate “discurso de ódio” e “desinformação”. Em um desses inquéritos, a sede da Folha Política foi invadida e todos os equipamentos do jornal foram apreendidos. Após a Polícia Federal atestar que não havia motivos para qualquer indiciamento, o inquérito foi arquivado a pedido do Ministério Público, mas o ministro abriu outro inquérito de ofício e compartilhou os dados do inquérito arquivado. Atualmente, a renda do jornal está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, em atitude que foi elogiada pelos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Toda a renda de mais de 20 meses de trabalho de jornais, sites e canais conservadores está sendo retida, sem qualquer base legal.
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