O deputado federal Carlos Jordy rebateu, da tribuna da Câmara, as narrativas propagadas pela extrema-esquerda sobre o governo Lula. Ele disse: “O Presidente Bolsonaro, com todo o cenário de pós-pandemia, de guerra na Ucrânia, conseguiu entregar o País com 2.9% de crescimento do PIB, com a menor taxa de desemprego desde 2015, com a menor taxa de inflação do G20, desonerou os impostos dos combustíveis. Vocês estão desfazendo tudo. Parece praga do Egito. É aquela velha história, petista, quando não está roubando, está mentindo; quando não está mentindo, está roubando. Acreditam na própria mentira”.
O deputado denunciou as omissões e as mentiras do ministro de Lula, Flávio Dino, que declarou, à Comissão de Constituição e Justiça, que não tinha conhecimento de informações sobre os atos do dia 8 de janeiro. O deputado apontou: “o Ministro Flávio Dino é muito escorregadio, ensaboado. Eu ia falar que ele é um peixe ensaboado, mas não, ele é um sapo ensaboado. Ele sai pela tangente de toda pergunta que o incomoda e responde o que é conveniente. Ele estava na CCJ, ali era um ambiente muito favorável, sua claque, não respondeu nada que nós perguntamos e mentiu”.
O deputado Carlos Jordy leu trechos dos informes que foram direcionados ao ministério de Lula, apontando: “Eu vou aqui ler alguns trechos para vocês entenderem que Flávio Dino cometeu, sim, uma omissão. Nós temos que entender se é uma omissão culposa ou dolosa. Ele mentiu na CCJ”. O deputado lembrou ainda que o ministro não foi a única pessoa a ser informada: “O Ministro Flávio Dino, o seu Governo, sabia de tudo isso, sabia que tudo isso ia acontecer. Flávio Dino disse na CCJ que ele não faz nada sem a anuência do seu chefe. Ele falou que ele nada faz sem consultar antes o Presidente da República”.
Carlos Jordy apontou ainda que a omissão do ministro já foi apontada até mesmo pela velha imprensa, mas que esses veículos não são perseguidos pelo governo. Ele disse: “Todos os veículos de comunicação estão falando: a Folha, a CNN... Eu quero ver ele processar os veículos de comunicação. Estão falando que houve uma omissão. Ele foi comunicado, e deve ter comunicado ao seu chefe, porque ele diz que não faz nada sem anuência do chefe”.
O deputado afirmou: “Se ele se omitiu, para que houvesse aquela quebradeira, para que houvesse um fato político, para se beneficiar politicamente, isso é crime de responsabilidade. Aliás, a própria omissão já configura crime de responsabilidade. E é por isso que a CPMI do 8 de janeiro se faz necessária. Precisamos apurar esses fatos. Vamos entender quem financiou... Vamos individualizar as condutas; saber quem foi que cometeu, de fato, o vandalismo; quem só estava protestando de acordo com a nossa Constituição, que permite que possamos nos reunir pacificamente; e quem foi que se omitiu. O Governo Federal foi responsável por esse fato. Vamos, agora, apurar na CPMI se foi uma omissão culposa ou dolosa”.
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