O deputado Marcel Van Hattem, da tribuna da Câmara, mostrou informações falsas divulgadas pelo ministro de Lula, Flávio Dino, que vieram acompanhadas de ameaças a parlamentares. Van Hattem disse: “é gravíssimo que um ministro da Justiça espalhe fake news desse jeito e depois queira ele ser o grande moderador sobre o que é verdade e sobre o que é mentira, dito não apenas pela imprensa como também daquilo que é dito pelos parlamentares”.
O deputado apontou: “o ministro da Justiça já extrapolou completamente de suas funções, nem deveria estar lá mais. O 8 de janeiro foi corresponsabilidade dele, por omissão. E onde estão, neste momento, os ministros do STF? Onde está Alexandre de Moraes, que dava ao ex-presidente 24, 48 horas para se manifestar?”. Ele perguntou: “onde está o Supremo Tribunal Federal, em particular o ministro Alexandre de Moraes?”.
Van Hattem relatou: “Onde estão aqueles que sempre querem mais informações? Pois bem, nós entramos com representação na PGR para que investigue eventual prevaricação de Lula. Pois, se ele sabia que era armação, deveria ter avisado as autoridades. E, se não foi o caso, ele fez mais uma bravata irresponsável. Não dá para admitir que continuemos nesse estado de bandalheira total, com um ministro da Justiça fazendo fake news, ameaçando parlamentares e os ministros do STF fazendo política e calados diante de tanto absurdo no nosso país”.
Investigações seletivas estão comuns no País. No Supremo Tribunal Federal, o ministro Alexandre de Moraes conduz inquéritos sigilosos contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em um desses inquéritos, a sede da Folha Política foi invadida e todos os equipamentos do jornal foram apreendidos. Após a Polícia Federal atestar que não havia motivos para qualquer indiciamento, o inquérito foi arquivado a pedido do Ministério Público, mas o ministro abriu outro inquérito de ofício e compartilhou os dados do inquérito arquivado. Atualmente, a renda do jornal está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, em atitude que foi elogiada pelos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Toda a renda de jornais, sites e canais conservadores está sendo retida, sem qualquer base legal.
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