Da tribuna da Câmara, o deputado Eduardo Bolsonaro comemorou a volta de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, e comparou o governo do ex-presidente com o atual. O deputado apontou: “daqui a pouco vão sair os dados do CAGED e vamos ver como está o desemprego. Aquele pessoal que prometeu picanha e cervejinha na eleição vai ter dificuldade cada dia mais, devido à incompetência do seu Governo, que é voltado não para o povo, mas para uma pequena elite”.
O deputado comparou a corrupção nas estatais nos dois governos, o tratamento dispensado ao agronegócio, os impostos e a segurança pública. Eduardo Bolsonaro questionou as propostas dos ministros de Lula, em especial de Flávio Dino, dizendo: “Expliquem-me como o Flávio Dino foi ontem à CCJ dizer que a segurança pública exige um desarmamento. Isso daí é coisa de maluco”.
O deputado afirmou que, se o parlamento fosse maduro, teria retornado ao caminho que dá certo ao invés de fazer novos “experimentos” com a segurança pública. Ele disse: “O Brasil agora está mais seguro, inclusive, colegas, com relação ao feminicídio e a vários outros crimes. Isso porque o Presidente não tinha diálogos cabulosos. Bolsonaro, Coronel Chrisóstomo, não tem vínculo com PCC. Muito pelo contrário, na época da eleição, em São Paulo, em várias localidades, tentávamos entrar e, às vezes, até faixa na frente havia falando: "Aqui Bolsonaro e Tarcísio, não." Existe interesse até eleitoral por trás dessa associação com o PCC. E quem falou isso não fui eu, não. É a delação do Marcos Valério, e está no áudio de um líder do PCC preso no Paraná que “antes, eles tinham diálogos cabulosos”.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita de mais de 20 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
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