quarta-feira, 22 de março de 2023

Militantes de extrema-esquerda ateiam fogo na avenida Paulista e cidadãos e deputados questionam: ‘é ato antidemocrático ou está permitido?’


Em um ato político convocado pelo PT e por centrais sindicais, e divulgado de forma coordenada por vários canais, militantes de extrema-esquerda bloquearam vias e atearam fogo a um objeto com fotografias do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do ex-presidente Jair Bolsonaro. A violência do ato e das palavras chamou a atenção, assim como a ausência de prisões em massa e de operações para “salvar a democracia”.

A deputada Carla Zambelli questionou: “É inadmissível que um sindicato, braço do partido governista, ateie fogo em objeto com fotos de Bolsonaro e do presidente do BC Campos Neto. Isto será enquadrado pela mídia como crime político ou a esquerda pode incitar o ass** de quem bem entender?”

O advogado Hugo Freitas publicou um vídeo do incêndio em via pública e disse: ““Fora, Campos Neto". Por mim, estaria dentro da liberdade de expressão. Mas cidadãos tiveram a casa revirada pela polícia por postarem hashtag pedindo impeachment de ministro do STF. Lei é geral e abstrata, vale para todos. Queremos saber se aquilo foi lei ou abuso de poder”.

O economista Luan Borelli apontou: “Centrais sindicais, em “ato contra juros”, ateiam fogo contra a imagem de Roberto Campos Neto — “aquele cidadão” — em plena Avenida Paulista. Isso é produto de ódio incitado. Ou vão dizer que não é?”

O deputado General Girão disse: “Ministra do PT incita radicais da esquerda a protestar contra o presidente do Banco Central e Roberto Campos Neto tem sua imagem queimada por radicais. Uma pergunta ao STF: Isso é ato antidemocrático ou está permitido esse "ódio do bem"?”

O empresário Paulo Filippus perguntou: “A militância petista COLOCANDO FOGO em imagens do Campos Neto é super "democrático", né!? Agora imaginem se fosse algum conservador queimando a imagem do ex-presidiário…”

O ex-deputado estadual Douglas Garcia ironizou: “Esquerdistas ateiam fogo em boneco de Roberto Campos Neto, Presidente do Banco Central, mas o importante é que O AMOR VENCEU e o radicalismo extremista não é mais uma ameaça na terra da picanha”.

O deputado Cabo Junio Amaral questionou: “Atearam fogo em um boneco do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante um “protesto”, nesta terça-feira (21). Seria um ato ter*** e antidemocrático também ou se estiver vestido de vermelho tá liberado?” 

O cientista político Felipe D'Avila disse: “Centrais sindicais queimaram a imagem de Campos Neto em ato contra juros. O PT prefere não explicar que a alta da taxa de juros reflete a instabilidade política e fiscal que o país enfrenta. Pelo contrário, fomenta o negacionismo econômico e a divisão do país”.

O deputado estadual Guto Zacarias disse: “Militantes petistas atearam fogo em bonecos do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em protesto contra o aumento da taxa de juros. A CUT e o PT convocaram o protesto. Apesar da clara incitação ao ódio, você não vai ver o Felipe Neto fazendo nota de repúdio”.

A advogada Gabriella Lapouble publicou o vídeo do “ato” e ironizou: “Experimente trocar a foto do Campos Neto pela foto do atual chefe do executivo … três batidinhas na porta (polícia Federal e inclusão em algum inquérito sem número )”

No Brasil atual, a liberdade de manifestação não é reconhecida de forma igual para todos. As manifestações promovidas por partidos de esquerda, sindicatos e coletivos, divulgadas pela velha imprensa e por sites e canais de internet, não estão sujeitas a qualquer investigação sobre seu financiamento ou qualquer questionamento sobre se as ideias que defendem seriam “democráticas” ou “antidemocráticas”. Mesmo quando há cartazes pedindo ditadura, depredação de patrimônio público e privado, ou agressões a políticos e cidadãos, nada disso é considerado um “ato antidemocrático” quando o “ato” é da esquerda.

Nos últimos anos, milhões de pessoas foram às ruas, de forma ordeira, para pedir liberdade e respeito à Constituição, incluindo a liberdade de expressão, a liberdade de culto, a liberdade de ir e vir, entre outras. Essas manifestações pacíficas tornam-se alvo de inquéritos sigilosos, alimentados por “notícias” da velha imprensa, nos quais manifestantes e jornalistas que cobrem as manifestações são perseguidos, presos, censurados, e têm seus bens apreendidos. 

A renda da Folha Política está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do TSE, com respaldo e apoio de Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. A decisão confisca, de forma indiscriminada, todas as receitas advindas do Youtube, indicando claramente que a intenção não é a de excluir conteúdos específicos, mas sim de calar o canal e eliminar o jornal. Toda a renda de mais de 20 meses do nosso trabalho está sendo retida sem qualquer base legal. 

Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar a evitar que o jornal seja fechado, doe por meio do PIX cujo QR Code está visível na tela ou por meio do código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.

Há 10 anos, a Folha Política vem mostrando a realidade da política brasileira e quebrando barreiras do monopólio da informação. Com a sua ajuda, poderá se manter firme e continuar a exercer o seu trabalho. PIX: ajude@folhapolitica.org

Da tribuna do Senado, o senador Plínio Valério apontou que o próprio presidente Lula vem incitando os protestos, e ironizou as incoerências de Lula, assim como a ignorância econômica do presidente. O senador, que é autor da lei da autonomia do Banco Central, disse: “Como autor da lei, eu já havia até feito uma cartilha, explicando as vantagens. Eu acho que essa cartilha não chegou ao PT, não chegou ao Presidente da República. E, mais uma vez, ele mostra desconhecer como funciona o mercado financeiro, como funciona a economia”.

O senador lembrou que Lula e o PT já defenderam a autonomia do Banco Central. E disse: “E agora mudou de opinião. Lá não era Governo; agora é Governo e quer mandar. Como ele não mandava lá, ele quis se intrometer”. Plínio Valério acrescentou: “Olha só quanta mudança de opinião! Quanta, eu não diria, leviandade, mas é muito fácil mudar de opinião no Governo que aí está. Defende quando não é Governo e não quer mais quando é Governo”.

O senador explicou os riscos das políticas econômicas do governo Lula, em contrariedade a todas as leis mais básicas da economia, e lembrou que, ao menos em princípio, a lei da autonomia do Banco Central não poderá ser mudada, já que foi aprovada pelo Legislativo brasileiro. Plínio Valério disse: “já pensou o PT com o Banco Central, com a Petrobras e com o BNDES? Seria o caos total. Ainda bem que este Senado aprovou essa lei de autonomia do Banco Central, que tem sido a redenção, é um marco, é uma conquista institucional que marcou antes e depois. Tanto é que os especialistas em economia louvam sempre a autonomia do Banco Central. Na América do Sul só dois países não têm um Banco Central autônomo. Olhem só os países: Argentina e Venezuela, que são exatamente os dois que estão sofrendo muitíssimo com isso tudo”.

Todo o faturamento gerado pela Folha Política desde 1º de julho de 2021 está bloqueado por ordem do TSE. Ajude a Folha Política a continuar o seu trabalho. Doe por meio do
Depósitos / Transferências (Conta Bancária): 

Banco Inter (077)

Agência: 0001

Conta: 10134774-0

Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)

CNPJ 20.010.215/0001-09

-

Banco Itaú (341)

Agência: 1571

Conta: 10911-3

Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)

CNPJ 20.010.215/0001-09


Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário :

Postar um comentário