Da tribuna da Câmara, o deputado federal Otoni de Paula apontou como uma grande rede de comunicação como o Grupo Globo distorce os fatos para mostrar sua subserviência ao presidente Lula. O deputado disse: “É impressionante como nós vivemos num País onde prevalece as narrativas feitas pela imprensa de que, na verdade, narra os fatos de acordo com os seus interesses”.
Otoni de Paula mostrou uma placa com duas notícias do mesmo veículo sobre o mesmo fato: aumento do preço dos combustíveis. O deputado apontou que, sob o governo Bolsonaro, o jornal explicou que “a disparada do preço dos combustíveis afeta quem não tem carro”. Já sob o governo Lula, o aumento dos combustíveis foi descrito como uma medida positiva.
Otoni disse: “o governo de Luiz Inácio Lula da Silva resolve colocar os impostos novamente no preço dos combustíveis. Vem o mesmo grupo, que antes era contra, porque achava que tirar os impostos implicaria numa espécie de efeito colateral na nossa economia, e apresenta uma outra manchete: Cobrar imposto da gasolina é o melhor do ponto de vista social, fiscal e ambiental. É impressionante a narrativa desse pessoal!”
O deputado explicou ainda que, no governo Lula, o aumento do preço dos combustíveis decorre do aumento dos impostos para arrecadar mais e sustentar os gastos do governo. Otoni de Paula disse: “O PT está sendo o PT. O PT está sendo o PT quando a única forma de arrecadação que eles entendem é mais e mais cobrança de impostos. Com o Governo Bolsonaro o Brasil deu alguns passos para frente, infelizmente, agora, com menos de 4 meses de Governo Lula, parece que nós vamos dar muitos outros passos para trás”.
Em inquéritos conduzidos em cortes superiores, observa-se um procedimento característico: matérias da velha imprensa atribuem um “rótulo” ou “marca” a um grupo de pessoas, e isso é tido como suficiente para quebras de sigilos, interrogatórios, buscas e apreensões, prisões e confiscos. As “matérias” e depoimentos de pessoas suspeitas são aceitas sem questionamento e servem de base para medidas cautelares contra as pessoas “marcadas”. Após promover uma devassa nas pessoas e empresas, no que é conhecido como “fishing expedition”, os dados são vazados para a velha imprensa, que então promove um assassi* de reputações que dá causa a novas medidas abusivas. Conforme vários senadores já notaram, os procedimentos são, comumente, dirigidos aos veículos de imprensa independentes, em evidente tentativa de eliminar a concorrência, controlar a informação e manipular a população brasileira.
Em um inquérito administrativo no Tribunal Superior Eleitoral, seguindo esse tipo de procedimento, o ministro Luís Felipe Salomão ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, inclusive a Folha Política. A decisão recebeu elogios dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
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