Da tribuna, o senador Eduardo Girão ridicularizou as declarações de Lula, que chamou de “armação” do senador Sérgio Moro a operação que desbaratou uma quadrilha que pretendia promover ataques a autoridades públicas. O senador Girão apontou: “Esse termo foi utilizado pelo Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva para, sem nenhum pudor, agredir um Senador da República que foi um servidor exemplar no nosso país, um servidor público, o Senador Sergio Moro. O Presidente Lula usou esse termo para desmoralizar o Ministério Público Federal, através do Gaeco, e a Polícia Federal, instituições respeitáveis, umas das mais acreditadas pelo povo brasileiro, que descobriram um gravíssimo esquema, envolvendo o PCC, para ass**** o Senador Moro e a sua família bem como atentar contra a vida de outras autoridades e servidores públicos. Nesse mesmo sentido, o Presidente da República conseguiu a proeza de desmentir o seu próprio Ministro da Justiça, que anunciou essa iminente ameaça e que teria protegido, como Governo Federal, o Senador Sergio Moro”.
O senador contrastou: “Mas o termo "armação", Sr. Presidente, acaba servindo muito bem para resumir aquilo que está acontecendo nestes 100 dias do Governo Lula!”. Girão apontou armações do governo Lula, desde antes da eleição, quando, durante a campanha, cidadãos e veículos de imprensa, como a Folha Política, foram censurados pelo TSE, sem respeito ao devido processo legal. O senador fez uma extensa lista de verdades que foram suprimidas do debate público pelo TSE.
O senador Eduardo Girão fez uma lista de oito armações que já foram observadas desde o início do governo Lula, mostrando que o presidente abandonou as promessas eleitorais e faz o que acusava Bolsonaro de fazer, além de fazer exatamente o que pessoas foram censuradas por alertar que ele faria.
Entre as armações, o senador citou o financiamento a ditaduras. Girão disse: “Por que é que o Brasil vai pegar o dinheiro tendo gente com necessidade e vai mandar para ditaduras, como o PT fez na sua história? É um dinheiro suado, do trabalhador, do empreendedor, que rala, que acorda às 5 horas da manhã para ir trabalhar para produzir. Aí pega o dinheiro dos nossos impostos e manda para Cuba, para a Venezuela, para a Nicarágua! Vejam o que esses países estão fazendo com o povo: fechando igreja, calando jornalista, deixando a população numa situação de miséria absoluta, sem liberdade de expressão, sem ter nada. Esse é o Governo do social, dos direitos humanos? Financiar ditadura por alinhamento ideológico, de ideologia, de Foro de São Paulo, seja lá que raio que o parta?”.
O senador Eduardo Girão também lembrou que, na campanha, Lula dizia condenar o “orçamento secreto”, mas passou a utilizá-lo assim que chegou ao poder, e para tentar impedir investigações sobre seu governo. Girão disse: “este Governo Lula, este Presidente Lula dizia que era contra na campanha, condenava! Na hora da prática, está até oferecendo, segundo Parlamentares aí, dezenas de milhões de reais para retirar assinatura da CPMI dos atos de 8 de janeiro, ele que dizia que o governo dele era vítima dos atos que depredaram esta Casa, atos deploráveis. Mas por que ele não quer investigar quem fez isso? Tem alguém dele envolvido nisso, do Governo Lula, da esquerda, infiltrados? Olha, seja de direita, de esquerda, de centro, nós temos que saber quem fez isso, por isso a investigação. Mas os chamados terr***** é que querem que seja investigado, e aqueles que se dizem vítimas não querem investigação. Essa história está mal contada, gente! Essa história está mal contada!”.
O senador resumiu: “há uma grande pergunta que não pode calar. Se apenas essas oito graves medidas, essas armações que eu falei aqui, tivessem sido honestamente debatidas com o povo brasileiro na última campanha presidencial, será que o resultado teria sido o mesmo nas urnas? Eu não acredito. São questões por demais importantes, que trazem prejuízos a todos os brasileiros e brasileiras. Então, estamos diante de mais um triste estelionato eleitoral”.
Assim como nas ditaduras que Lula quer financiar, no Brasil a ditadura da toga segue firme. O país tem hoje presos políticos e jornais, parlamentares e influenciadores censurados. A Folha Política tem toda sua receita gerada desde 1º de julho de 2021 confiscada por uma ‘canetada’ do ministro Luis Felipe Salomão, ex-corregedor do TSE, com o aplauso e o respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Todos os rendimentos de mais de 20 meses de trabalho do jornal estão sendo retidos sem justificativa jurídica.
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