Em pronunciamento ao vivo, o senador Magno Malta explicou os andamentos da instalação da CPMI que vai investigar os atos do dia 8 de janeiro, que já tem, há mais de um mês, as assinaturas necessárias, e só precisa que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, se digne a marcar uma sessão do Congresso. Pacheco admitiu que tem a obrigação de ler o requerimento, o que instalará a CPMI, mas afirmou que pretende aguardar a Páscoa.
Magno Malta explicou a diferença entre a CPMI e a CPI pedida pela senadora Soraya Thronicke, apontando que a comissão mista, que reúne senadores e deputados, vai a pleno vapor e mantém mais assinaturas do que o necessário. Malta disse: “A CPI foi desidratada e caiu aqui no Senado. A CPMI foi pedido pelo deputado André Fernandes, do Ceará. A CPMI pertence às duas casas. São 27 assinaturas aqui e 171 lá. Hoje, temos 33 aqui e um pouco mais que 190 na Câmara. A CPMI tem o regimento do Congresso Nacional. Ela já nasce pronta, nascida, não depende mais de nada. Ela já existe. O que precisa é que seja lida no Congresso Nacional”.
O senador lembrou que, enquanto os congressistas aguardam os feriados, há pessoas que permanecem presas e sujeitas a medidas arbitrárias. Ele disse: “A pauta da leitura, na próxima sessão do Congresso, nós já temos. Não precisa aprovar nada. A CPMI vai dar claridade. Eu vim agora da Colmeia, da penitenciária. Ficaram, ainda, duzentas e poucas pessoas, mulheres, que estão presas, sem perspectiva de que dia vão sair. Acabaram os habeas corpus, os alvarás de soltura. Estagnou”
Magno Malta também comentou a operação que desbaratou uma quadrilha que pretendia atacar o senador Sérgio Moro, assim como as narrativas dos petistas a respeito da operação: “O plano descoberto pela Polícia Federal, do PCC para mat* o senador Sergio Moro. Lula, em mais uma lulice, não combinou com os ministros dele. [z10] Tive discordâncias com o Moro, mas não há que se esconder o bem que ele fez quando mostrou as vísceras do crime organizado na vida pública brasileira. Devolveram dinheiro, o Supremo chancelou a prisão e, agora, o bandido é o Moro. Lula disse que é mais uma armação do Moro. Quer dizer que Moro combinou isso com a Polícia Federal ou com o PCC? (...). Eles nem combinaram. Então, o Moro conversou com o Marcola e combinou isso para ficar bem na fita? Isso é cachaça ou mau-caratismo!”.
O pedido de CPMI atingiu o número de assinaturas necessárias no dia 24 de fevereiro, pouco depois do Carnaval, quando os parlamentares começaram a trabalhar, embora a posse tenha sido no início de fevereiro. Centenas de pessoas ainda estão presas e milhares estão sujeitas a medidas “cautelares” arbitrárias, e passarão o feriado da Páscoa longe de seus familiares ou em meio a intensas dificuldades financeiras, com suas liberdades tolhidas.
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