Em live transmitida pelas redes sociais, o senador Marcos do Val explicou o andamento da CPMI que vai investigar os fatos do dia 8 de janeiro e fez denúncias contra o presidente Lula, afirmando que essas denúncias serão comprovadas durante a CPMI. O senador explicou ainda que a divulgação, pela velha imprensa, de que o governo teria barrado a possibilidade de uma CPI, é apenas uma narrativa, já que se refere, na verdade, à CPI que foi proposta pela senadora Soraya Thronicke e que tinha o apoio do próprio PT.
O senador relatou: “na sexta-feira, o presidente Lula já tinha recebido a minuta pronta da intervenção federal. Ou seja: o fato aconteceu no domingo, mas, na sexta-feira anterior, ele já estava com o documento para a intervenção federal em Brasília. Vejam só. Já sabia que ia acontecer a destruição e já tinha preparado o documento”.
Do Val apontou ainda que Lula modificou sua agenda e foi para o interior de São Paulo de última hora. O senador apontou que Lula poderia ter retornado a Brasília e montado um gabinete de crise, mas, ao contrário, deu uma coletiva no interior de São Paulo. Do Val disse: “às 17h30, ele fez uma coletiva de imprensa lá no interior, lendo o pedido de intervenção federal que já estava com ele desde sexta-feira”.
O senador afirmou: “Por isso vocês estão vendo o desespero do governo para acabar com essa CPMI”. Marcos Do Val relatou: “Até eu recebi uma proposta, de que se eu abrisse mão de tornar público esse documento da Abin, eu ganharia a presidência de uma comissão. É lógico que eu falei que eu jamais aceitaria isso”.
Pela mera acusação de supostamente terem participação nos atos de 8 de janeiro, mais de 2 mil cidadãos foram presos em massa a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal. Os que já foram libertados sofrem restrições às suas liberdades que não são aplicadas nem mesmo a criminosos condenados por crimes graves, e centenas de pessoas têm seus bens confiscados, tudo sem respeito ao devido processo legal.
Empresários e cidadãos brasileiros estão sofrendo perseguição política por apoiarem o ex-presidente Jair Bolsonaro ou por defenderem valores conservadores. Com uma “canetada”, o ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, confiscou a renda de sites e canais conservadores, com o apoio e respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Todos os rendimentos do trabalho de jornais, sites e canais conservadores estão sendo retidos sem qualquer base legal.
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