O senador Marcos Do Val, em live transmitida pelas redes sociais, expôs os métodos utilizados pelos membros do governo Lula para perseguir e silenciar adversários políticos, mostrando que há uma aberta utilização da máquina pública e também do poder judiciário, em franca demonstração de autoritarismo. O senador apontou que, ao mover o Judiciário contra parlamentares que o mencionaram nas tribunas do Congresso, o ministro da Justiça, Flávio Dino, se coloca como autor e também como vítima no mesmo processo. Do Val disse: “Ele, que já foi juiz federal, no processo, ele coloca, como autor do processo, como quem está solicitando abertura de inquérito contra mim, colocou ‘Flávio Dino’. É como se ele, Flávio Dino, como ministro da Justiça, estivesse solicitando no STF apuração a respeito do que está se falando sobre o Flávio Dino. Entende? O ministro abrindo uma ação, uma denúncia, para defender o Flávio Dino, que é ele. Estupidez! Tamanha a incompetência dele que está me dando agonia. Estar há 30 anos trabalhando na Segurança Pública, em mais de 50 países, ver um ministro fazendo tanta besteira”.
O senador comparou o ministério escolhido por Lula com a composição do governo Bolsonaro. Ele disse: “É grotesca a diferença [do Governo Lula com o Governo Bolsonaro], é surreal. É como abandonar uma Ferrari porque tinha alguns amassados e trocar por um Fiat 147, zerado, que acabou de sair da fábrica, não da fábrica, mas do presídio. Era um carro roubado. É absurdamente surreal, é uma mancada o que o Brasil fez, puxa vida (...). O BOPE não entra lá nem de Caveirão e você entrou sem estar nem em carro blindado. Seu cara de pau. E agora vem tentar me intimidar. Vamos te convocar no Congresso. O tiro saiu pela culatra”.
Marcos do Val disse: “Na política, me disseram que entramos por causa dos amigos e não saímos por causa dos inimigos. Eles nos processam por cada coisa absurda que, se eu deixo de ser senador, ele dá uma canetada e me põe na cadeia (...). E Lula, o ex-presidiário, falando que quer f* o Moro. Está difícil até de estar lá olhando para essas pessoas”.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita de mais de 20 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
Sem a possibilidade de receber a renda de seu trabalho, o jornal corre o risco de fechar. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar, use o QR Code para a empresa Raposo Fernandes, ou use o código ajude@folhapolitica.org. Caso prefira, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.
Há 10 anos, a Folha Política faz a cobertura da política brasileira, mostrando atos, pronunciamentos e eventos dos três poderes, quebrando a espiral do silêncio imposta pelo cartel de mídia que quer o monopólio da informação. Pix: ajude@folhapolitica.org
0 Comentários