sábado, 8 de abril de 2023

Coronel Tadeu escancara intenções de Lula ao dificultar a participação de militares na política e ao impedir privatização dos Correios


Em transmissão ao vivo pelas redes sociais, o ex-deputado Coronel Tadeu comentou as propostas de Lula para dificultar a participação de militares na política. O Coronel explicou que militares já têm regras diferentes do restante da população, esclarecendo que qualquer militar vai para a reserva assim que é eleito para qualquer cargo público. Ele questionou por que Lula quer modificar essas regras para dificultar a participação dos militares, dizendo: “provavelmente, ele não quer militares na política”. O ex-deputado lembrou que há militares no Congresso, nas duas Casas, e apontou que a presença deles incomoda Lula por serem pessoas que defendem valores e idoneidade na vida pública. 

Coronel Tadeu também questionou por que Lula retirou os Correios da lista de empresas a serem privatizadas. O ex-deputado lembrou que o escândalo do Mensalão iniciou exatamente nos Correios, onde se descobriu um grande esquema no qual os contratos da estatal envolviam propinas a parlamentares para comprar apoio para o governo. Coronel Tadeu disse: “não querem deixar que os Correios sejam privatizados, provavelmente para distribuir cargos”. 

No contexto atual do Brasil, muitas pessoas estão sendo tratadas como sub-cidadãos, pelo simples motivo de terem manifestado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Por expressarem suas opiniões, são alvo de CPIs, de inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, ou são vítimas de medidas arbitrárias como prisões políticas, apreensão de bens, e exposição indevida de dados, entre outras. 

No chamado ‘inquérito do fim do mundo’, e nos inquéritos dele decorrentes, já houve: prisões políticas sem que houvesse sequer indiciamento das pessoas presas; imposição de uso de tornozeleira eletrônica e ‘prisão domiciliar’ em endereço diferente de onde as pessoas moravam; quebra de sigilo de parlamentares, inclusive de um senador; quebra de sigilos de pessoas e empresas, inclusive de veículos de imprensa; quebra de sigilos do ajudante de ordens do presidente da República; censura de veículos de imprensa e de parlamentares; bloqueio de redes sociais de jornalistas, veículos de imprensa e parlamentares; buscas e apreensões em empresas, residências, residências de familiares, e gabinetes de parlamentares; proibição de contato entre pessoas, que muitas vezes, nem se conhecem; proibição a parlamentares de concederem entrevistas; intervenções no comando de partido político; prisões em massa; entre outras. 

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