A deputada Adriana Ventura, da tribuna da Câmara, rebateu ataques da extrema-esquerda ao seu partido e fez um “alerta de hipocrisia”, apontando absurdos do governo Lula e do PT. A deputada explicou o que é a OCDE e o prejuízo causado ao Brasil quando o governo Lula congela os processos de acessão.
A deputada mencionou ainda uma Proposta de Emenda à Constituição que visa anistiar multas de partidos políticos que descumpriram regras. Ela disse: “com o aumento da verba que foi dada para partidos — seja de Fundo Partidário, seja de fundo eleitoral —, totalizando 6 bilhões de reais, pelo menos no último ano, falar em anistia é vergonhoso”. Ventura acrescentou: “O que não dá é para ficar anistiando. Isso pega muito mal para este Parlamento”.
Adriana Ventura disse: “O último assunto que realmente tem tirado o sono de muita gente é que partidos da Esquerda — o PCdoB, o PSOL e outro que não me lembro qual é — entraram com pedido para que empresas condenadas pela Lava-Jato por corrupção não paguem as multas decorrentes dos acordos de leniência. Esses partidos entraram com pedido para que elas não paguem as multas decorrentes dos acordos de leniência!”.
A deputada ironizou as “acusações” que são feitas a seu partido, dizendo: “o Novo é acusado de defender empresários, de defender banqueiros. Eu estou procurando esses empresários e esses banqueiros. O que nós realmente defendemos é quem gera riqueza, quem dá emprego, quem tem coragem de ter uma porta aberta e gerar riqueza no meio de tanta chupinhação. O pessoal não quer gerar riqueza, mas quer chupinhar quem produz”.
Adriana Ventura disse: “O que eu acho um absurdo é esses partidos que nos acusam de defender empresários entrarem com pedido para anistiar empresas que assinaram acordos porque se apropriaram de dinheiro público e foram condenadas por corrupção. Eu fico pensando: que hipocrisia é essa? E dizem que defendem os mais pobres. Esse dinheiro poderia ir para a mesa dos mais pobres, para programas sociais, para várias outras coisas. Fica aqui o meu alerta dessa hipocrisia”.
Empresas envolvidas em escândalos bilionários de corrupção foram alvo de diversas medidas judiciais, em processos, após a apresentação de provas, e seguindo o devido processo legal. Não há notícia de que empresas, mesmo com as provas, tenham sofrido medidas “cautelares” de apreensão de todos os seus equipamentos ou de toda sua receita. Esse tipo de medida, entretanto, é comum em inquéritos conduzidos nas cortes superiores contra conservadores e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Nesses inquéritos, basta que parlamentares de extrema-esquerda apresentem “relatórios” ou “reportagens” produzidos por pessoas suspeitas e interessadas, acompanhados de listas de pessoas a serem perseguidas, para que essas pessoas sejam privadas de direitos fundamentais.
No chamado ‘inquérito do fim do mundo’, e nos inquéritos dele decorrentes, já houve: prisões políticas sem que houvesse sequer indiciamento das pessoas presas; imposição de uso de tornozeleira eletrônica e ‘prisão domiciliar’ em endereço diferente de onde as pessoas moravam; quebra de sigilo de parlamentares, inclusive de um senador; quebra de sigilos de pessoas e empresas, inclusive de veículos de imprensa; quebra de sigilos do ajudante de ordens do presidente da República; censura de veículos de imprensa e de parlamentares; bloqueio de redes sociais de jornalistas, veículos de imprensa e parlamentares; buscas e apreensões em empresas, residências, residências de familiares, e gabinetes de parlamentares; proibição de contato entre pessoas, que muitas vezes, nem se conhecem; proibição a parlamentares de concederem entrevistas; intervenções no comando de partido político; prisões em massa; entre outras.
A totalidade da renda da Folha Política, assim como de outros canais e sites conservadores, está sendo confiscada a mando do ex-corregedor do TSE, Luís Felipe Salomão, com o apoio e aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. A medida se soma a outras já tomadas contra o jornal, como a apreensão de todos os equipamentos, a mando do ministro Alexandre de Moraes, em inquérito que foi arquivado por falta de indícios de crime.
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