A deputada Rosângela Moro, esposa do ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, denunciou, da tribuna da Câmara, o que chamou de “mais um desserviço do PT à nossa Nação”. A deputada relatou que os partidos satélites do PT ajuizaram uma ação em benefício de empresas condenadas por crimes.
Rosângela Moro disse: “Hoje, o Brasil fica sabendo de mais um desserviço do PT à nossa Nação. Agora, pelos partidos satélites, o PSOL, o PCdoB e o Solidariedade, eles ajuizaram uma ação no STF para suspender multas impostas que somam 8 bilhões de reais. Vou explicar melhor: são empresas que devem multas altíssimas porque cometeram crimes. São 8 bilhões de reais! O valor dessas multas, que se converte em dinheiro público, pode ser utilizado para atender a tantas necessidades do nosso País”.
A deputada apontou: “O que chama a atenção é que nem as empresas que são condenadas a pagar essas multas estão adotando medidas judiciais. Isso significa dizer que a Esquerda está advogando para as empresas devedoras da Justiça. A ação não é movida pela Odebrecht, nem pela OAS, nem por nenhuma outra empresa condenada na Operação Lava-Jato”.
Rosângela Moro questionou: “A pergunta é: por que a Esquerda faz isso?”. A deputada respondeu: “Porque são empresas com as quais esse partido manteve relações espúrias, como a Lava-Jato mostrou”.
Empresas envolvidas em escândalos bilionários de corrupção foram alvo de diversas medidas judiciais, em processos, após a apresentação de provas, e seguindo o devido processo legal. Não há notícia de que empresas, mesmo com as provas, tenham sofrido medidas “cautelares” de apreensão de todos os seus equipamentos ou de toda sua receita. Esse tipo de medida, entretanto, é comum em inquéritos conduzidos nas cortes superiores contra conservadores e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Nesses inquéritos, basta que parlamentares de extrema-esquerda apresentem “relatórios” ou “reportagens” produzidos por pessoas suspeitas e interessadas, acompanhados de listas de pessoas a serem perseguidas, para que essas pessoas sejam privadas de direitos fundamentais.
No chamado ‘inquérito do fim do mundo’, e nos inquéritos dele decorrentes, já houve: prisões políticas sem que houvesse sequer indiciamento das pessoas presas; imposição de uso de tornozeleira eletrônica e ‘prisão domiciliar’ em endereço diferente de onde as pessoas moravam; quebra de sigilo de parlamentares, inclusive de um senador; quebra de sigilos de pessoas e empresas, inclusive de veículos de imprensa; quebra de sigilos do ajudante de ordens do presidente da República; censura de veículos de imprensa e de parlamentares; bloqueio de redes sociais de jornalistas, veículos de imprensa e parlamentares; buscas e apreensões em empresas, residências, residências de familiares, e gabinetes de parlamentares; proibição de contato entre pessoas, que muitas vezes, nem se conhecem; proibição a parlamentares de concederem entrevistas; intervenções no comando de partido político; prisões em massa; entre outras.
A totalidade da renda da Folha Política, assim como de outros canais e sites conservadores, está sendo confiscada a mando do ex-corregedor do TSE, Luís Felipe Salomão, com o apoio e aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin A medida se soma a outras já tomadas contra o jornal, como a apreensão de todos os equipamentos, a mando do ministro Alexandre de Moraes, em inquérito que foi arquivado por falta de indícios de crime.
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