O deputado Gilvan da Federal manifestou-se durante sessão da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, após o ministro de Lula, general Gonçalves Dias, apresentar um atestado médico para faltar à comissão e ir dar entrevista ao grupo Globo. O deputado reprovou a manifestação de covardia de Dias, dizendo: “Quanto ao Ministro do GSI, concordo com o Deputado Marcel van Hattem: ele não honra a farda do Exército Brasileiro. É uma vergonha!”.
Gilvan da Federal explicou o que ficou claro com a divulgação dos vídeos que mostram o ministro de Lula interagindo com invasores: “O Ministro Gonçalves Dias sabia o que estava acontecendo. Portanto, o Ministro da Justiça, Flávio Dino, que sobe comunidade comandada pelo Comando Vermelho, também sabia. E o chefe deles, aquele mesmo, o condenado por corrupção, também sabia”. O deputado acrescentou: “Então, o Ministro da Justiça Flávio Dino e esse Ministro do GSI é que deveriam estar presos no lugar do ex-Ministro da Justiça Anderson Torres e das pessoas que foram presas no dia 8 de janeiro, como o Vereador Armandinho, de Vitória, e o Pastor Fabiano, que estão presos desde o dia 15 de dezembro”.
O deputado afirmou: “na CPMI do dia 8 de janeiro, nós precisamos esclarecer a verdade. Eu não quero só o impeachment desses Ministros. Eu quero a prisão do Ministro Flávio Dino, que era para estar na cadeia. Eu quero a prisão do Ministro do GSI. E eu quero o impeachment desse ex-presidiário, para que a Polícia Federal, em breve, o prenda novamente. Nós, no Brasil, estamos sendo comandados por uma organização criminosa. O Ministro da Justiça pediu benção ao Comando Vermelho. Esse pessoal tem que estar preso”.
Da tribuna da Câmara, Gilvan da Federal fez um apelo ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco: “faça a leitura da CPMI do dia 8 de janeiro. Repito: estamos passando vergonha aqui. Senador Rodrigo Pacheco, cumpra a sua palavra e leia a CPMI do dia 8 de janeiro”. Ele acrescentou: “não descansarei, assim como diversos Deputados e Senadores. Nós não descansaremos enquanto a verdade não aparecer. É simples. Que os culpados sejam responsabilizados e os inocentes sejam soltos!”.
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