O deputado Gustavo Gayer ironizou, da tribuna da Câmara, as dificuldades dos parlamentares de extrema-esquerda em defenderem o governo Lula. Ele apontou a ausência dos parlamentares mais barulhentos e apresentou o que, em sua opinião, seriam os motivos: “Esta foi mais uma semana terrível, uma semana de derrotas para a facção criminosa que ocupa a cadeira presidencial. Nós tivemos as gafes do Presidente em sua viagem para a Europa. Nós tivemos a suspensão do contrato de aviões do Governo de São Paulo com a Ucrânia. Por causa das falas desastrosas desse Presidente, 50 bilhões de investimentos foram suspensos aqui no Brasil, o que pode custar até mesmo 10 mil empregos. Mas o mais crucial de tudo é a instauração de duas comissões de investigação, que têm potencial de destruir esse Governo e devolver essa quadrilha de volta para a prisão, que é de onde eles nunca deveriam ter saído. Primeiro, a nossa CPMI do 8 de janeiro vai mostrar a participação ativa dessa facção na fabricação dos atos de vandalismo no dia 8 de janeiro. Eles estão tão desesperados que agora querem participar da Comissão que irá investigá-los. Temos também a criação da Comissão do MST, que vai provar que essa quadrilha t****, que é financiada pela esquerda há décadas, está agindo de forma criminosa hoje em dia, fomentada, mais uma vez, por esse Governo criminoso”.
O deputado afirmou que, apesar de todos os eventos da semana, o que deve chamar mais a atenção da população é a proposta de votar o PL da Censura. Gayer disse: “Eles estão tentando nos calar, justamente por causa dessas derrotas que eles estão tendo. E essas derrotas aconteceram, porque hoje nós temos voz, porque hoje nós podemos acusar e mostrar os crimes que eles cometem. Eles querem aprovar agora um projeto de lei que está maquiado como se fosse um projeto contra fake news, contra discurso de ódio, contra t***, mas a verdade é uma só. Esse projeto de lei quer dar a esta facção criminosa que ocupa a cadeira presidencial o poder de determinar o que pode e o que não pode ser dito nas redes sociais, o poder de banir plataforma das redes sociais, assim como o poder de criminalizar a opinião pública em qualquer discurso político”.
Gustavo Gayer alertou: “nós temos alguns dias para mobilizar o nosso País, falar com os nossos Parlamentares e impedir que esse projeto seja aprovado. Porque, se nós perdermos a nossa voz agora, se nós perdermos a nossa capacidade de nos posicionar, de mostrar os crimes que esse Governo comete, de mostrarmos quão grave e acelerado tem sido esse ritmo de destruição, nós não teremos a possibilidade de defender nenhum outro direito, a nossa liberdade, a nossa propriedade privada, a nossa religião, a nossa fé. Perderemos a possibilidade de defendermos as nossas vidas, se esse PL for aprovado”.
Há muito tempo, investigações e punições seletivas já estão comuns no País. No Supremo Tribunal Federal, o ministro Alexandre de Moraes conduz inquéritos sigilosos contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em um desses inquéritos, a sede da Folha Política foi invadida e todos os equipamentos do jornal foram apreendidos. Após a Polícia Federal atestar que não havia motivos para qualquer indiciamento, o inquérito foi arquivado a pedido do Ministério Público, mas o ministro abriu outro inquérito de ofício e compartilhou os dados do inquérito arquivado. Atualmente, a renda do jornal está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, em atitude que foi elogiada pelos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.Toda a renda de mais de 20 meses de trabalho de jornais, sites e canais conservadores está sendo retida, sem qualquer base legal.
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