quinta-feira, 20 de abril de 2023

Deputado José Medeiros alfineta Moraes, do STF, após imagens vazadas de ‘General do Lula’ e sugere ‘flagrante preparado’


Da tribuna da Câmara, o deputado José Medeiros ironizou as dificuldades dos parlamentares de extrema-esquerda em ajustar suas narrativas após a divulgação de vídeos que mostravam o ministro de Lula, general Gonçalves Dias, interagindo alegremente com invasores no dia 8 de janeiro. O deputado disse: “Estou ouvindo um silêncio sepulcral do outro lado. Realmente, está sendo divulgado aí um vídeo que caiu como uma bomba. Ouvi várias tentativas de defesa, mas é aquilo, bola no ângulo é difícil defender”.

O deputado sugeriu a possibilidade de um “flagrante preparado”.  Ele afirmou: “Eu peço ao Ministro Alexandre que considere, que comece a analisar a possibilidade de um flagrante preparado. Para quem está nos ouvindo e não é da área do direito, o flagrante preparado é aquela situação em que o agente, autoridade ou não, induz a pessoa a cometer um crime, para depois prendê-la em flagrante. Está parecendo muito que a situação foi essa. E há que se suspeitar disso mesmo, porque, durante 4 anos, aquelas pessoas fizeram manifestações, e todas elas ordeiras. De repente, acontece aquilo tudo, e, no meio da cena, o chefe do GSI andando por lá. O PT tem muito que explicar!”. 

O deputado Capitão Alden, por seu turno, aventou a possibilidade de uma “cortina de fumaça”. Ele ironizou o ministro de Lula, dizendo: “há uma frase que diz: se quer que algo seja bem feito, faça você mesmo. É assim que eu descrevo a atuação do General Marco Edson Gonçalves Dias, que está há 53 anos no Exército Brasileiro e atuou na segurança pessoal de Lula durante seus dois primeiros mandatos, de 2003 a 2010. Dias, como é conhecido, também foi chefe da Coordenadoria de Segurança Institucional no Governo Dilma. Mais do que nunca, era preciso um homem que fizesse o serviço bem feito, alguém que fosse próximo do Presidente, alguém que fosse próximo dessa falta de gestão do Governo Lula. Por isso, ele foi mandado para o local, para a cena do crime, para liderar todo o processo, para facilitar a entrada de falsos patriotas, de invasores que estavam ali apenas por um motivo: destruir e vandalizar o patrimônio público e colocar a culpa nos bolsonaristas”.

O deputado, que naquele momento ainda aguardava a presença do ministro na Comissão de Segurança Pública da Câmara, afirmou: “Não tenham dúvida, meus amigos: em breve, nas próximas horas, o Ministro Dias vai pedir a renúncia do cargo, vai pedir a saída dele do Governo Federal, porque ele sabe muito bem — a petralhada aqui também sabe — que, não estando na condição de Ministro, nós não podemos mais fazer convocação ou convite para que ele venha prestar esclarecimentos nesta Casa. Caso o Ministro não compareça mais uma vez à Comissão, estará demonstrado muito claramente o objetivo do Governo Federal: esconder a sua real intenção, que é criminalizar conservadores e bolsonaristas. CPMI já! É importante que a CPMI seja aprovada — e será aprovada”. Pouco depois, o ministro, efetivamente, foi demitido de seu cargo. 

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