Durante a entrevista coletiva em que um grande grupo de parlamentares anunciou o pedido de impeachment de Lula, o deputado federal Marcel Van Hattem explicou que não é cedo demais para pedir o afastamento do presidente. Van Hattem disse: “nem bem 90 dias de governo, e o que nós vemos é que não está cedo para protocolar esse pedido de impeachment. Os crimes de responsabilidade se sucedem”.
O deputado afirmou: “Acabamos de protocolar uma peça, com apoio de milhões de brasileiros que já têm demandado por essa solução para um país que não pode continuar à deriva, não pode continuar a ser uma vergonha internacional, como estamos vendo o Brasil se tornar, em virtude das ações e omissões deste desgoverno, que ainda está investido no poder no palácio do Planalto, mas, em muito pouco tempo, será afastado para que possamos voltar a ter paz e equilíbrio em nosso país”.
Marcel Van Hattem mencionou as desastrosas declarações do presidente da Apex indicado por Lula, o ex-senador Jorge Viana, na China. O deputado disse: “parece que Jorge Viana já decidiu por alterar o nome da Apex para Adex - Agência Brasileira de Destruição da Exportação e do Investimento. Não podemos permitir que continuemos nesta senda”.
O deputado explicou: “é por isso que eu e tantos outros parlamentares, de vários partidos diferentes, assinamos este processo de impeachment, e pedimos agora à população brasileira todo o apoio já demonstrado por meio das redes sociais, da forma mais presencial possível: povo na rua e impeachment do Lula. Sem dúvida nenhuma, esta é a saída para o Brasil. Não há outra”.
Van Hattem acrescentou: “o governo da vingança e do ressentimento já mostrou a que veio. Não é para espalhar amor ou paz pelo Brasil. Pelo contrário: o ódio, a vingança e o ressentimento é tudo aquilo que nós vemos na declaração do despresidente Lula. E é por isso que esse processo de impeachment vai andar para a frente e, em breve, teremos mudanças na condução do nosso país”.
Desde o início, o governo Lula vem promovendo ações de perseguição e vingança, criando mecanismos estatais para promover a censura e a perseguição de opositores.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita de mais de 20 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
Sem a possibilidade de receber a renda de seu trabalho, o jornal corre o risco de fechar. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar, use o QR Code para a empresa Raposo Fernandes, ou use o código ajude@folhapolitica.org. Caso prefira, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.
Há 10 anos, a Folha Política faz a cobertura da política brasileira, mostrando atos, pronunciamentos e eventos dos três poderes, quebrando a espiral do silêncio imposta pelo cartel de mídia que quer o monopólio da informação. Pix: ajude@folhapolitica.org