Em pronunciamento no decorrer da sessão do Congresso Nacional que instalou a CPMI do 8 de Janeiro, o senador Eduardo Girão denunciou movimentações de Lula e asseclas com o escopo de dominar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, corromper a sua feição de instrumento da minoria e, ademais, não apenas blindar os membros do Governo Lula, como também utilizar a comissão para perseguir opositores políticos.
O parlamentar alfinetou: “Em primeiro lugar, é muito curioso, agora, o Governo e os governistas quererem a CPMI. O tempo todo, durante estes 2 meses, sabotaram a instalação dessa CPMI — com denúncia de Parlamentares — por meio do oferecimento de cargos federais e também de dezenas de milhões de reais do orçamento do Brasil.
Agora, querem ocupar a CPMI, com Presidência e Relatoria, um instrumento que é da Minoria, da Oposição. É o conceito de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Então, isso vai ficar extremamente tachado, como vimos na CPI da COVID, da qual eu fui titular, como uma blindagem para não se investigar quem se deveria investigar”.
Nesta toada, Girão protestou, diante de Rodrigo Pacheco, diante da divisão de membros da CPMI, a qual o excluiu da possibilidade de participar: “Agora, a coisa se inverteu. A população está, cada vez mais, gostando de política. Eu acredito que isso vai dar certo. À questão de ordem do Senador Rogerio Marinho muito bem embasada eu quero pedir a sua atenção, porque a sociedade está querendo ver lisura nesta Casa, e o senhor junto com a Mesa vai fazer o cálculo da proporcionalidade. Eu mudei para o NOVO no dia 7 de fevereiro e não posso ficar absolutamente alijado da cota de proporcionalidade pela mudança que fiz. Então, é fundamental que não se passe uma mensagem para a população de que agora com a CPMI instalada vão querer retirar vaga da Oposição. Isso não é justo, não é correto”.
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