Em pronunciamento ao vivo, o senador Magno Malta criticou duramente a fala do ministro de Lula sobre o ocorrido em Santa Catarina. Exaltado, o senador apontou a falta de empatia do ministro com as vítimas e a utilização de uma tragédia para promover sua agenda. Magno Malta disse: “Quando esses desgraçados falam dos armamentistas, como se fosse algo pejorativo…como esse ministro dos Direitos Humanos, com um discurso horroroso. Nenhuma solidariedade à família, nenhuma solidariedade às autoridades de Santa Catarina, às famílias, à creche. Só vi ele tentando politizar essa questão e tentando chamar para os armamentistas. É melhor ser armamentista do que passar a mão na cabeça de bandido, do que glamourizar bandido”
O senador desabafou: “Esse vagabundo já tinha dado provas, já tinha dado sinais para a sociedade (...). Agora, o que está acontecendo? O procurador-geral está procurando cabelo em ovo, está sofrendo na casa de ressocialização. Agora, todo mundo é doidinho. Que ponha em um manicômio, que prenda, pelos menos por humanidade. Agora, vir com essa história de que estamos ceifando a vida da juventude…O senhor esteve com o governador Jorginho Mello, para saber como pode ser ajudado pelo Governo Federal? Não vi nenhuma manifestação do Lula”.
No contexto atual do Brasil, muitas pessoas estão sendo tratadas como sub-cidadãos, pelo simples motivo de terem manifestado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Por expressarem suas opiniões, são alvo de CPIs, de inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, ou são vítimas de medidas arbitrárias como prisões políticas, apreensão de bens, e exposição indevida de dados, entre outras. Para esses “sub-cidadãos”, não há direitos humanos, garantias fundamentais ou devido processo legal.
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