Em pronunciamento ao vivo, o senador Marcos do Val convocou o Brasil a se unir para enfrentar um conluio promovido por Lula e seus aliados com o intuito de retirar, em massa, assinaturas da CPMI dos atos de 8 de janeiro. Ademais, o senador refutou petistas que o atacaram devido a uma imagem sobre Lula, abordou investigações envolvendo correligionários de Lula e demonstrou confiança na possibilidade de impeachment do presidente da República.
O parlamentar retrucou Gleisi Hoffmann, presidente do PT: “Não me meça com tua régua. Tem inquérito teu na Polícia Federal, olha, de março de 2022. Inquérito por corrupção está parado há quatro anos (...). Crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica. Está me medindo com a sua régua. Quem é bandido aqui? A senhora ou eu? É um lixo querendo falar de mim. Uma presidente do PT desse gabarito, me chamando de bandido. Ela tentou se confessar e escreveu sobre ela, para não esquecer”.
Dessa forma, o congressista discorreu: “Sobre a CPMI, entramos na batalha, vai ser lida na semana que vem. O PT vai utilizar todas as ferramentas que podemos imaginar. Utilização de robôs para soltar para o país que ninguém mais está interessado em CPMI. O PT tem muita verba partidária, mas não usam para dar uma quentinha para quem está passando fome na rua. Hipocrisias do PT”.
Nesta toada, Marcos do Val salientou: “Vamos fazer o trabalho para os deputados não retirarem assinaturas. Cobrem seus deputados federais. Se ele não assinou, para ele assinar. Digam que vocês não vão compactuar com a retirada dos nomes. Isso é covardia. Isso, mais uma vez, reforça o desespero do PT. O PT está desesperado porque sabe que, após a CPMI, vai ser dado o início do impeachment do Lula. A probabilidade é gigantesca. Estou falando isso para vocês desde janeiro. Nós temos cinco dias para cumprir essa missão. Não retirar essa assinatura e conseguir novas assinaturas. Nós somos a parte burocrática, como se fosse um cartório. Vocês vão dar a força, a pressão para que cheguem no Congresso e assinem. Espalhem para todo mundo e vamos trabalhar para que tenha até mais assinaturas do que tem hoje”.
No contexto atual do Brasil, muitas pessoas estão sendo tratadas como sub-cidadãos, pelo simples motivo de terem manifestado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Por expressarem suas opiniões, são alvo de CPIs, de inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, ou são vítimas de medidas arbitrárias como prisões políticas, apreensão de bens, e exposição indevida de dados, entre outras.
Sem justificativa jurídica, o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, decidiu confiscar a renda de sites e canais conservadores, para destruir empresas privadas das quais discorda. A decisão, que incluiu a Folha Política, confisca todos os rendimentos da empresa, e teve o apoio e aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. “Marcar” pessoas e fechar empresas por motivações políticas são atitudes que já foram observadas na História, mas nunca em democracias. Na verdade, são atitudes que só foram vistas nas mais cruéis ditaduras.
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