Em entrevista à TV Senado, o senador Plínio Valério explicou o que será investigado pela CPI das ONGs da Amazônia, que está em fase de instalação no Senado. O senador explicou que os trabalhos irão começar pelas ONGs que foram denunciadas pelo TCU após uma auditoria que mostrou que gastavam 85% de sua arrecadação com a própria diretoria.
O senador listou várias denúncias que podem ser investigadas pela CPI, apontando que algumas das ONGs atuam como infiltradas, com ocorrências até mesmo de ONGs que não permitem a entrada de brasileiros em terras indígenas, desvios de recursos enviados para a saúde indígena, e denúncias de tráfico de entorpecentes e de minérios.
Plínio Valério disse: “quero aproveitar para mandar um recado para os brasileiros: nós não vamos demonizar ONGs. Esse não é o objetivo. Tem ONGs sérias que merecem ser bem tratadas e respeitadas. Não se trata disso, não vamos demonizar. Nós vamos investigar denúncias e procurar saber o que essa gente está fazendo lá no meio do mato”.
Questionado sobre a questão dos ianomâmis em Roraima, o senador apontou que cabe investigar a ONG que recebeu dinheiro para cuidar da saúde indígena. Ele disse: “a questão dos ianomâmis é uma questão delicada. A gente deve chegar lá, sim, mas sempre do ponto de vista de alguma ONG que recebeu dinheiro para chegar lá e não fez”.
O senador lembrou que a leitura do requerimento não é suficiente, e que é necessário pressionar o presidente Rodrigo Pacheco para que peça aos partidos que indiquem os integrantes. Plínio Valério avaliou ainda como será a atuação do governo Lula na CPI. Ele disse: “o governo vai atuar para trazer para depor pessoas que vão desfazer o que a gente está tentando construir. Isso é normal, isso faz parte, isso é democrático. Eu acho muito interessante que o governo escale seus senadores para a CPI”. O senador explicou: “vão tentar desfazer o que a gente vai fazer, ou melhor, vão tentar demonstrar que a gente está errado. Se eles conseguirem provar que nós estamos errados, beleza. A gente sai de lá com um atestado de idoneidade para todas as ONGs da Amazônia, o que eu acho muito difícil. A gente tem ONGs aí que certamente não têm como se safar de uma investigação”.
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