Da tribuna da Câmara, o deputado Cabo Gilberto Silva criticou duramente a operação da polícia federal que fez uma busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro e prendeu pessoas próximas a ele. O deputado lembrou que a população estava acostumada a acompanhar a Polícia Federal em operações contra crimes graves, e agora vê esse tipo de operação.
Cabo Gilberto Silva alertou: “infelizmente, nosso país virou um estado policialesco. Infelizmente, a situação em que nos encontramos é muito grave para a nossa democracia. O espetáculo que fizeram ontem para ir à casa de um ex-presidente, em um inquérito ilegal, inconstitucional, ao arrepio da lei, porque o presidente não tem mais foro privilegiado e foi colocado em um inquérito feito de ofício, por um ministro da Suprema Corte que rasga a constituição constantemente”.
O deputado apontou que até mesmo oficiais do Exército foram presos a mando de Moraes, e disse: “para quê STM, para quê Justiça Militar, se só quem manda hoje no Brasil é a Suprema Corte brasileira, ao arrepio da lei, e os três poderes não estão mais funcionando. São fatos graves da nossa democracia, que está indo embora. Já faz tempo. O grande culpado de tudo isso é o senador Rodrigo Pacheco, omisso e prevaricador, que não cumpre o art. 52 da Constituição, que estabeleceu o sistema de freios e contrapesos”. O deputado criticou ainda a parcela da polícia federal que se sujeita a cumprir ordens ilegais, lembrando o julgamento de Nuremberg, quando oficiais alegaram que estavam “apenas cumprindo ordens”.
No contexto atual do Brasil, muitas pessoas estão sendo tratadas como sub-cidadãos, pelo simples motivo de terem manifestado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Por expressarem suas opiniões, são alvo de CPIs, de inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, ou são vítimas de medidas arbitrárias como prisões políticas, apreensão de bens, e exposição indevida de dados, entre outras.
No chamado ‘inquérito do fim do mundo’, e nos inquéritos dele decorrentes, já houve: prisões políticas sem que houvesse sequer indiciamento das pessoas presas; imposição de uso de tornozeleira eletrônica e ‘prisão domiciliar’ em endereço diferente de onde as pessoas moravam; quebra de sigilo de parlamentares, inclusive de um senador; quebra de sigilos de pessoas e empresas, inclusive de veículos de imprensa; censura de veículos de imprensa e de parlamentares; bloqueio de redes sociais de jornalistas, veículos de imprensa e parlamentares; buscas e apreensões em empresas, residências, residências de familiares, e gabinetes de parlamentares; bloqueio de contas bancárias, inclusive de jornalistas, parlamentares, e pessoas que sequer são investigadas; proibição de contato entre pessoas, que muitas vezes, nem se conhecem; proibição a parlamentares de concederem entrevistas; intervenções no comando de partido político; prisões em massa; confiscos; julgamentos coletivos; entre outras.
A totalidade da renda da Folha Política, assim como de outros canais e sites conservadores, está sendo confiscada a mando do ex-corregedor do TSE, Luís Felipe Salomão, com o apoio e aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Há mais de 22 meses, os rendimentos do jornal estão sendo retidos sem justificativa jurídica. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode nos ajudar a continuar nosso trabalho, doe qualquer valor através do Pix, usando o QR Code que está visível na tela, ou com o código ajude@folhapolitica.org
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