Em vídeo divulgado pelas redes sociais, o deputado federal Marcel Van Hattem expressou sua revolta com a perseguição empreendida contra o presidente da CPI do MST, deputado Tenente-Coronel Zucco. O deputado apontou que, logo após a eleição para a presidência, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, mandou investigar o deputado, por uma postagem em rede social feita no ano passado.
Van Hattem apontou: “É um absurdo. Primeiro, o ministro Alexandre de Moraes manda investigá-lo por um assunto completamente resolvido, esclarecido, que aliás nada de criminoso tinha. Por um post de rede social feito por ele no ano passado. Na semana em que ele assumia a presidência da CPI, Alexandre de Moraes manda para a Polícia Federal um pedido de investigação contra o nosso colega Tenente-Coronel Zucco”.
O deputado prosseguiu: “e agora, a mídia militante usa o seu irmão, que está doente, em tratamento de câncer, para tentar atacá-lo, falando de uma possível exoneração, ele que está hoje em licença médica”. Van Hattem concluiu: “é um absurdo que uma imprensa militante, parceira do governo Lula, esteja tentando acabar com um trabalho sério que a CPI está fazendo. É por isso mesmo que essa CPI é tão necessária e por isso que está em excelentes mãos com o Tenente-Coronel Zucco, que não se abala e conta com o meu apoio e de toda a oposição, pelo bem do nosso Brasil”.
Na CPI da Pandemia, a atuação conjunta entre a velha imprensa e o comando da CPI chamou bastante a atenção, seja pelo apoio explícito, seja pelo acesso privilegiado a documentos sigilosos, que, ao chegar à CPI, “vazavam” rapidamente para esses veículos.
Esse intercâmbio entre a velha imprensa, a CPI, e inquéritos nas cortes superiores resulta em intensa perseguição a veículos conservadores independentes, como a Folha Política. O jornal, que já teve todos os seus equipamentos apreendidos a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, agora tem toda a sua renda confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, com o respaldo e aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Há quase dois anos, toda a nossa renda é retida sem qualquer justificativa jurídica.
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