Em pronunciamento na Câmara dos Deputados, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, fez um forte desabafo ao abordar operação da Polícia Federal na casa de seu pai na manhã de hoje. Dirigindo-se a um grupo de crianças que estavam presentes no plenário, o deputado contou: “No passado recente do Brasil, a Polícia Federal entrava na casa de políticos para pegar milhões em malas de dinheiro, como a do Geddel, mais de R$50 milhões. Hoje, vai à casa do ex-presidente para ver se ele tem o cartão de vacina ou não (...). Isso aí, pode ter certeza, é uma medalha. Nada, nada dá mais honra em ser filho de Jair Bolsonaro do que a perseguição covarde, vil, baixa e bizarra que a esquerda tenta imprimir ao ex-presidente Jair Bolsonaro”.
O deputado apontou: “Se ele tivesse roubado um centavo dos cofres públicos, ele já estaria preso. Mas não, a polícia federal vai à casa dele para ver se ele foi vacinado. Foram mais de 600 milhões de doses. Todo mundo que tomou alguma dose, agradeça a Bolsonaro”. O deputado rebateu diversas narrativas sobre a vacinação no governo Bolsonaro e comentou a proibição de se falar de alguns assuntos. Eduardo disse: “eu já nem sei mais se é democracia, porque, se a gente não pode falar em determinadas coisas, não é em um estado de Direito que nós estamos”.
Eduardo Bolsonaro releu notícias que mostravam que, em nenhum momento, Bolsonaro teria negado que não se vacinou, muito menos fingido ter se vacinado, assim como tampouco haveria qualquer motivo para precisar de um cartão para sua filha menor.
O deputado desabafou: “a pergunta que fica é: por que Bolsonaro teria motivos para falsificar um cartão de vacina? Por que a PF não poderia pedir informações para o presidente dar informações por escrito, ou ir à polícia federal para prestar testemunho? Para quê a necessidade de fazer esse esculacho?”. Dirigindo-se novamente às crianças, o deputado disse: “Para lutar contra um sistema sujo e corrupto, a gente paga um preço. Mas esse, a gente paga com honra”. O deputado saiu da tribuna sob aplausos dos colegas.
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Com imagens da TV Câmara
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