O jornalista e economista Rodrigo Constantino participou da audiência pública sobre a censura na Comissão de Comunicação da Câmara dos Deputados. Constantino apontou, que, no momento, tem “lugar de fala” para discursar a respeito, já que está sendo perseguido por suas palavras, sofrendo as “medidas cautelares” que já se tornaram comuns no País. O jornalista relatou que teve seu passaporte suspenso, contas bloqueadas, redes sociais bloqueadas, entre outras coisas, e resumiu: “hoje, no Brasil, sou tratado como um bandido”.
Constantino lembrou que as tentativas de cercear a liberdade de expressão sempre são associadas à tirania, e lembrou que não há como aceitar as alegações de suposta “defesa da democracia”, lembrando que, em todos os casos, “a história mostra que o que querem calar é a verdade”.
O jornalista alertou: “esse embate entre o STF, o governo federal e as redes sociais é um embate que vai selar o destino do nosso país”. Ele lembrou que não se pode proibir o uso de algo para prevenir um possível abuso, e alertou que aceitar coisas como um “Ministério da Verdade” leva ao que já se viu na história: campos de concentração, gulags e outros horrores.
Constantino lamentou que haja pessoas que estão aplaudindo porque o alvo, hoje, são os direitistas. Ele disse: “Nós estamos indo por um caminho perigoso, mas muita gente está sendo conivente, cúmplice, com os abusos, porque não gostam dos alvos”. O jornalista avisou: “se não acordarmos para o que está acontecendo, vamos acordar em Cuba, na Venezuela, na China”.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita de mais de 22 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
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