terça-feira, 16 de maio de 2023

Senador Girão expõe momento ‘dramático’ de perseguição aos brasileiros, ‘espada na cabeça’, convoca o Brasil às ruas e rebate Dino


Em entrevista ao chegar ao Senado, o senador Eduardo Girão falou sobre as perspectivas para o início dos trabalhos da CPMI dos atos do dia 8 de janeiro. Ele lembrou que, até agora, o Congresso Nacional só se reuniu uma vez, e a sociedade pede esclarecimentos sobre o que ocorreu no dia 8 de janeiro.

O senador disse: “A sociedade precisa de respostas, e a gente precisa entender o que de fato aconteceu no dia 8 e no dia 9, também, de janeiro. E, se tiver que ouvir os dois lados, de quem quer que seja, de minha parte não tem blindagem nenhuma. Vamos tentar reescrever a história do Brasil, sem narrativas. Quem errou por ação, que pague, e quem errou por omissão, que pague”. 

Girão lembrou: “tem muita coisa estranha, imagens sendo vazadas, outras imagens com segredo, ainda, determinado pelo governo Lula. Ministro, general do Lula, entregando, com a equipe, água para os invasores, como se estivesse recebendo em casa, anfitrião… e muita coisa estranha. Um governo que não queria uma CPMI de jeito nenhum. (...) E agora o governo quer dominar, controlar um instrumento que é da oposição, da minoria”. 

O senador apontou a importância desta semana, enfatizando que é um “momento dramático”. Ele disse: “a gente está muito atento sobre esse momento dramático que a gente vive, com a espada na cabeça, que é a questão da censura. Estão querendo censurar você, brasileiro, brasileira, pela sua opinião. Então, a gente não pode aceitar isso. Ministro da Justiça dizendo aos quatro cantos, sem nenhum pudor, que, se o Congresso não fizer, ele pode fazer na canetada, o governo Lula ou o STF”.

Eduardo Girão afirmou: “Eu acredito que já chegou a hora dos brasileiros se organizarem para voltar às ruas, como sempre fizeram: de forma ordeira, pacífica, sem quebrar nada, sem jogar papel no chão. É isso que o Brasil precisa mostrar”.

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita de mais de 22 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. 

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