Em pronunciamento no Senado Federal, o senador Magno Malta qualificou como uma “covardia” a operação ordenada por Alexandre de Moraes, ministro do STF, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. O congressista ressaltou que, de acordo com sua perspectiva, todo o Brasil sofrerá as consequências de um ativismo judicial nocivo que perdura no Brasil há anos.
O parlamentar salientou: “Covardia – co-var-di-a! – feita com o Presidente Jair Bolsonaro e sua família hoje pela manhã (...). Uma busca e apreensão? A princípio, quando a notícia chega, você imagina: Descobriram o final do mundo! Realmente tem um vulcão que explodiu, porque jamais uma Suprema Corte, ou um Ministro ativista, e todos nós vamos pagar o preço dessa atividade nociva, já de muitos anos, que vem ocorrendo no Brasil, assina uma busca e apreensão à casa de um ex-Presidente da República”.
O senador frisou, ademais, a ilegitimidade das medidas tomadas contra Anderson Torres, ex-ministro de Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal: “O que estão fazendo com o Anderson Torres é raiva de Jair Bolsonaro, tort*, tort*! Está lá tort*, com duas filhas pequenas. Sensibilidade, misericórdia ninguém tem. Quem fez muito pior está solto. Quem estava dentro do Palácio está solto. E aí, hoje, vem com essa cortina de fumaça”.
Dessa maneira, Magno Malta fez um apelo a Pacheco: “Sr. Pacheco, V. Exa. tem um presente constitucional que lhe foi concedido por Deus ao colocá-lo nessa cadeira, e a Constituição lhe dá o poder, a esta Casa, ao Poder Legislativo, de ter a palavra, como diz a esquerda, Weverton, de ter lugar de fala nesse processo no qual há a sanha de um Poder sobre todos os outros (...). Nós estamos vivendo um estado de exceção neste país. A vitória, a derrota acachapante ontem... Por que a urgência? Retirar de pauta alguma coisa que era de urgência. Votou a urgência, de repente tira de pauta, de repente não foi uma vitória, foi uma derrota ocorrida de alguma coisa ontem, na Câmara dos Deputados, de um projeto chamado de fake news, que é um projeto de censura”.
Nesta toada, Malta expôs o viés autoritário de Lula, alertando para o futuro do país caso não haja uma reação do Congresso Nacional: “As palavras não são minhas, as palavras são do Presidente Lula: o regime mais importante e o melhor de todos eles é o chinês, que tem um partido forte, e o partido forte manda e o povo obedece. Nós seremos um país dependente de cesta básica se fechar esse cerco ideológico. Mas esta Casa pode”.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita de mais de 22 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
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