O deputado Marcel Van Hattem discursou durante a manifestação contra o PL da Censura em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O deputado disse: “neste momento em que vivemos uma série de restrições às liberdades, injustas, ilegais e inconstitucionais, neste momento em que vivemos sob uma ditadura do judiciário, que age em desconformidade com as leis e com a constituição, e portanto dita as regras como ele quer e não como nós, parlamentares, votamos. Neste momento tão difícil, eu quero fazer uma pergunta para todos vocês e quero que sejam sinceros: quem ficou com receio, teve medo de vir às ruas?”.
Van Hattem falou sobre o medo: “infelizmente, numa ditadura é necessário. Agora, tem coisas muito ruins que o medo traz, mas tem uma coisa que o medo traz para todos nós, que é simplesmente invencível: é a coragem. É a coragem de termos princípios e valores, de termos o coração verde e amarelo, de sermos éticos e honrados, olhando para o futuro, defendendo nossas famílias. A coragem fez com que todos nós estivéssemos aqui para dizer: voltamos às ruas e delas não mais sairemos”
O deputado mencionou os cartazes que pediam justiça para os inocentes presos. Ele disse: “exigimos reparação, e mais do que reparação, exigimos justiça e liberdade”. O deputado disse que os que participaram do vandalismo devem ser julgados conforme a lei: “enfrentar aquilo que diz a lei, nada menos e nada mais”. Ele acrescentou que os que estão sofrendo injustiças precisam receber a reparação necessária, e declarou: “e aqueles que se omitiram, aqueles que são covardes, que colocaram sobre os ombros de inocentes a culpa de seus próprios atos ditatoriais, vão enfrentar a justiça. Se não hoje, logo mais, amanhã, porque eu não descansarei até que a justiça seja feita”.
Marcel Van Hattem afirmou: “Eles não estão querendo combater fake news. Não. O que assusta os políticos de Brasília não são mentiras nas redes sociais. Não. É a verdade que nós falamos sobre eles. É isso que assusta os políticos de Brasília. É por isso que nós estamos aqui. Pelo impeachment do ladrão”. A multidão respondeu aos gritos de “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão”.
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