Em discurso durante um encontro do PL em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, o ex-presidente Jair Bolsonaro chamou os cidadãos a entrarem para a política e fazerem sua parte por um Brasil melhor. O ex-presidente lembrou que começou sua carreira como vereador e chegou a dizer que, se não ficar inelegível, poderia se candidatar a vereador no Rio de Janeiro no ano que vem. Bolsonaro disse: “não adianta você reclamar. Se as pessoas de bem se desinteressam, o mal toma conta. Faça sua parte. Dê uma cota de sacrifício”.
Após interromper brevemente o discurso para dar um abraço em um senhor que tinha sido socorrido no início do evento, Bolsonaro prosseguiu dizendo: “não é um desabafo, é uma realidade. Eu acredito que eu possa contribuir na política com o meu país ainda. Eu peço a Deus que eu não tenha meus direitos políticos cerceados por parte do TSE. Eu espero que eu seja julgado no TSE usando os precedentes, usando tudo o que foi colocado na mesa em 2017 - são as chamadas jurisprudências - que eu seja julgado da mesma forma que foi julgada a chapa Dilma-Temer em 2017. Uma ação do PSDB, que foi julgada essa chapa, e eles não aceitaram novas provas. Novas provas, novos processos. E querem fazer comigo agora, botando na minha conta até o 8 de janeiro, mesmo após o atual ministro da Defesa dizer que não houve uma figura central no 8 de janeiro, mesmo ele dizendo que quem depredou não foi o pessoal do acampamento, foram alguns que vieram nos ônibus de sexta para domingo. Um depoimento verdadeiro”.
O ex-presidente disse: “Lógico que eu não quero perder os meus direitos políticos. Até falei outro dia, estou pensando em me candidatar a vereador do RJ. Qual o problema? Não há demérito nenhum. Até vou me sentir jovem, porque, geralmente, a vereança é para a garotada. É o primeiro degrau da política. Em 2026, se estiver vivo até lá, e elegível, e se essa for a vontade do povo, a gente vai. Disputa novamente a presidência”.
Bolsonaro lembrou que, em 2026, o TSE será presidido pelos ministros que ele indicou, e questionou: “As coisas mudam. Será que tem preocupação com essa mudança?”. Ele disse: “Vou dizer uma coisa para vocês: as minhas contas foram aprovadas por unanimidade pelo TCU. Não tem desvio aqui, não tem roubalheira, não tem mentira. Será que é isso que apavora algumas pessoas?”.
O ex-presidente afirmou: “é um golpe na democracia, é um descrédito na Justiça Eleitoral me tirar os direitos políticos. Não tenho nada a temer. Alguns falam “fica quieto”. Tá de brincadeira? Vou gritar depois? O que eu tenho a esconder? (...) pior coisa é um parlamentar mudo. Ele tem que falar, tem que se expor”.
Bolsonaro apontou que os parlamentares estão com medo de falar, embora sejam protegidos pela Constituição. Ele explicou o art. 53 da Constituição e disse: “Ele pode subir à tribuna e falar a maior besteira do mundo! Defende o que ele quiser. Cassaram isso”. Bolsonaro lembrou que um parlamentar chegou a ser preso, recebeu a graça presidencial, e essa graça foi cassada.
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