Em pronunciamento por ocasião de evento com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro em Rondônia, o ex-presidente Jair Bolsonaro emocionou-se com a receptividade dos cidadãos e ressaltou os valores pelos quais tem lutado em sua vida política. O ex-chefe de Estado frisou como o MST foi fragilizado durante seu governo e advertiu para o retorno de invasões de terras durante a gestão de Lula.
Bolsonaro encetou: “Tivemos eleições no ano passado. Eu tive uma aceitação enorme junto à população brasileira. Costumo dizer que a minha popularidade era, no mínimo, o dobro do que em 2018, mas vamos considerar as eleições do ano passado uma página virada. Vamos pensar no futuro. Temos de defender a propriedade privada, é um apartamento, uma casa, uma chácara, um sítio. Isso faz parte de nós, lutamos aquilo e não queremos ver ameaçado por terceiros. Agora, vemos o MST voltando com toda a força. No nosso governo, não tivemos MST. Adotamos uma política de titulação de terras pelo Brasil”.
O ex-presidente acrescentou: “Também temos uma política de defesa da família. Sabemos que a esquerda tem uma agenda muito forte, mas botamos um freio nisso. Defendemos o legítimo direito à defesa (...). Rondônia não é um estado muito povoado. O casal, se assim quiser, pode ter o direito de ter sua arma dentro de casa. O número de mortes por armas de fogo se reduziu em um terço. Defendemos a liberdade de expressão, hoje tão ameaçada. Há proposta, dentro do Parlamento Brasileiro, que quer nos censurar, não deixar falar aquilo que queremos. A censura seria na mídia social e, depois, na tradicional também”.
Bolsonaro lembrou que seu governo defendeu a segurança jurídica e o direito à propriedade: “No meu governo, não demarquei nenhuma indígena, assim como outras minorias que queriam reservas. Não é que porventura sejamos contra isso. Somos favoráveis, mas isso tem que ter um critério. E o Marco Temporal já foi decidido em 1988. Quem já ocupava a terra, tudo bem. Fora isso, não concordamos. Eu fui vereador em 89 e 90. Busquem os diretórios municipais para se filiar e concorrer às eleições. Como disse a primeira-dama, tem a cota para mulher, mas queremos as mulheres concorrendo com vontade, com garra. Disso, surgirão deputadas estaduais, governadoras e até presidentes (...). O Agro é a locomotiva de nossa economia, além de garantir a segurança alimentar de 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo”.
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