Durante sua live semanal, a deputada federal Bia Kicis comentou alguns exemplos do avanço do autoritarismo no Brasil, que vem crescendo ainda mais desde o início do governo Lula. A deputada mencionou a ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que censurou as redes sociais do influenciador Bruno Ayub, conhecido como Monark. A deputada destacou que, embora o influenciador tenha sido incluído nos inquéritos políticos do ministro há vários meses, ainda não teve acesso aos autos de sua investigação.
Bia Kicis mencionou ainda a operação contra o senador Marcos do Val, na data de seu aniversário. Ela disse: “O que mais chama a atenção - primeiro, no dia do aniversário - é que, antigamente, não se podia entrar em apartamento funcional… o Supremo servia para dar liminar, habeas corpus, impedindo a Polícia Federal de entrar em apartamento funcional, e também ninguém entrava em gabinete de deputado ou senador. Hoje, tudo isso está aí, aberto, e a ordem parte do próprio Supremo. Então, as coisas, realmente, as coisas de fato mudaram muito”.
Respondendo a uma internauta que lembrou um caso envolvendo a deputada Gleisi Hoffmann, Bia Kicis confirmou que, na época, uma busca e apreensão contra o então marido de Gleisi foi anulada porque o Supremo reconheceu o “foro privilegiado” do apartamento funcional da então senadora.
Bia Kicis comentou ainda a defesa feita por Lula e pelos seus agentes de relações exteriores da ditadura da Nicarágua junto à OEA. Ela explicou que Lula pediu a retirada de fatos que considerou críticas ao ditador. A deputada se exasperou ao apontar que Lula pediu a mudança de um texto que exortava à volta da democracia, sugerindo “fortalecimento da democracia”. Bia Kicis disse: “fortalecer o que não tem? Fortalecer uma democracia que não existe? Larga de ser hipócrita! É um absurdo! Lula está defendendo seus colegas ditadores. Faz o Brasil passar vergonha”. Ela acrescentou: “tudo isso mostra que Lula apoia o que Ortega faz na Nicarágua. E que não temos nenhuma garantia de que o mesmo não vá acontecer no Brasil”.
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