Da tribuna da Câmara, o deputado Abílio Brunini fez um duro retrato do que ocorreu com a CPMI do dia 8 de janeiro e das consequências que advirão da tomada da comissão pelo governo. O deputado lembrou: “Nós lutamos para conseguir as assinaturas para a abertura da CPMI, corremos atrás do número necessário de Parlamentares para instalá-la. É divulgado para a população que a CPMI é o direito da Minoria, é a investigação da Minoria. Nós conseguimos tudo isso. Colocamos na Internet o nome de quem assinou e de quem não assinou o pedido de abertura. A população lutou junto com a gente”.
Brunini apontou que, assim que a comissão foi criada, a população foi descartada. Ele disse: “Instala-se a CPMI, e um monte de Parlamentar que não assinou o pedido entra na sua composição. O Presidente não assinou; o relator não assinou; o 1º Vice-Presidente não assinou. Além de eles não assinarem, eles tomam a pauta da CPMI. Eles tomam o argumento da Minoria. E a população, que tanto colocou esperança de que a CPMI seria o caminho para investigar os atos do dia 8, é feita de palhaça. A população é descartada no processo, mesmo tendo lutado para que fosse aberta a CPMI”
O deputado explicou: “A CPMI, que antes era para investigar os atos do dia 8, parece que hoje é para acobertar os esquemas do Governo. A CPMI virou um instrumento de perseguição política aos que trabalharam para instalá-la”. Brunini lamentou: “Agora todo mundo que pediu que se abrisse a CPMI do dia 8 vai virar investigado na CPMI do dia 8. E todos aqueles que estavam envolvidos na fraude do relatório, todos aqueles que estavam envolvidos dentro do Palácio, abrindo, servindo água, servindo cafezinho, esses viram vítimas e não serão investigados, praticamente”.
O deputado pediu uma mudança nos regimentos internos do Congresso para que a população possa ter alguma representação. Ele disse: “Não é possível que a população fique sendo tratada como palhaça, pensando que qualquer CPI ou CPMI aqui vai dar fruto”.
Abílio Brunini lembrou que, embora a CPMI já mostre o rumo que vai tomar, as informações sobre a verdade dos fatos não poderão ser escondidas de forma permanente. Ele disse: “Mas o que vai vazar de vídeo, o que vai vazar de prova, o que vai vazar de argumentos vai mostrar que a Esquerda sabia, que a Esquerda tinha domínio, que a Esquerda poderia ter evitado e que a Esquerda participou. O que vai vazar de informação para a população será diferente dos relatórios que vocês vão produzir. [z2] Vocês podem tentar dominar a narrativa, mas não vão conseguir enganar o povo. Vocês podem fazer o povo de palhaço no Congresso, mas, nas redes sociais, no WhatsApp, nos canais de comunicação livre que ainda existem neste País, vocês não vão conseguir enganá-los”.
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