O deputado Carlos Sampaio apontou, durante sessão da CPMI do 8 de janeiro, um dos graves problemas com o plano de trabalho da relatora Eliziane Gama. O deputado apontou: “a questão da omissão não está tendo a dimensão devida neste relatório”.
O deputado comparou o tratamento dado pela relatora ao ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e ao então ministro de Lula, general G. Dias, que era legalmente responsável pela segurança do palácio. Sampaio disse: “Veja-se: peguei aqui os itens 7 e 8 do relatório – do relatório, não; me perdoe –, do plano de trabalho apresentado por V. Exa. Constam aqui vários itens. Entre eles, por exemplo, consta a relação do Tenente-Coronel Mauro Cid com pessoas envolvidas com o fato determinado investigado, mas estranhamente não consta aqui a interferência ou a relação do General G. Dias com aqueles que também se omitiram no seu dever de atuar. Veja: o General G. Dias foi, num primeiro momento, flagrado entregando água e facilitando a vida de quem ingressou no Palácio – ele, que tinha o dever legal de proteger o Palácio. Então, foi ele quem, na fala do ex-Presidente Lula – penso eu –, abriu a porta. Ele abriu a porta para que adentrassem no Palácio, e depois se descobre que ele encaminhou ao Congresso Nacional informações nas quais omitiu as 11 mensagens que recebeu de alertas; alertas sobre a gravidade do fato. Ele omitiu deliberadamente. Por qual razão? Ele ou outras pessoas queriam omitir que pessoas do Governo soubessem disso?”.
O deputado apontou o absurdo: “não é possível constar aqui a relação do Tenente-Coronel Mauro Cid com pessoas envolvidas e não constar a relação do General G. Dias com pessoas que se omitiram no seu dever de atuar”.
Mais de 2 mil pessoas foram presas a mando do ministro Alexandre de Moraes, sem a apresentação de qualquer indício de que elas tivessem participado de algum crime. Também foram presos o ex-ministro de Bolsonaro, Anderson Torres, o comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, e o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, coronel Mauro Cid. Já o ministro de Lula, general G. Dias, permanece solto mesmo após a divulgação de imagens que mostram que ele estava no interior do palácio do Planalto, interagindo com invasores, que até receberam água para se refrescarem. Mais tarde, surgiram evidências de que um documento assinado e enviado por ele ao Congresso foi adulterado, e mesmo assim ele continua solto.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como Bárbara, do canal Te Atualizei, e a Folha Política. Toda a receita de mais de 23 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
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