Durante a sessão da CPMI do dia 8 de janeiro que ouviu o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, o deputado Pastor Marco Feliciano ‘esmagou’ as narrativas da extrema-esquerda e expôs as estratégias utilizadas pela relatora para impor uma narrativa e não investigar os fatos da realidade.
Feliciano iniciou seu discurso lembrando que tinha esperado mais de 12 horas para falar, das quais quase uma hora e meia foram utilizadas pela relatora para achacar o depoente, questionando-o sobre fatos que não tinham qualquer relação com o objeto da CPMI. O deputado lembrou que um colega tinha chegado a se referir ao testemunho como “inquisição” e não “inquirição”, e apontou a semelhança, dizendo que a inquisição é usada para condenar hereges, e explicando: “herege é aquele que não crê no que o inquisidor crê”.
O deputado contrapôs a narrativa e o cronograma apresentado pela esquerda, apontando o desenrolar dos fatos que foram vistos pelo povo que foi se manifestar. Feliciano disse: “Aquele povo que, no dia 8, foi maltratado, todos eles tinham um motivo”. O deputado explicou: “o medo é um dos piores sentimentos que um ser humano pode ter na vida”. Citando passagens bíblicas que mostram a força do medo, Feliciano disse: “o medo é uma arma muito grande. Tentaram usar isso aqui com o senhor, logo que o senhor chegou. O senhor sofreu uma ameaça, velada, de sair daqui preso. É essa a forma que as pessoas agem. Mas o senhor não esmoreceu, o senhor mostrou coragem”.
O deputado ponderou: “mas o medo que eu estou falando é daquelas pessoas, que, como eu disse, estavam acompanhando uma eleição, e, simplesmente, quando olhavam o seu candidato sair nas ruas, eram milhões de pessoas, e o outro candidato não podia sair às ruas, porque, quando saía, era vaiado. (...) Aí esse mesmo povo começou a perceber que, durante a campanha, o seu candidato foi boicotado”.
O deputado deu uma série de exemplos da interferência do judiciário na campanha, assim como de eventos estranhos que não foram investigados. Feliciano apontou ainda que Lula teve mais votos no Nordeste em 2022 do que em 2014 e 2018, e questionou: “e vêm aqui dizer que o senhor atrapalhou as eleições lá pra cima?”.
O pastor Marco Feliciano disse: “Essas pessoas estavam com medo do nosso país virar uma Venezuela”. O deputado lembrou os venezuelanos que se refugiam no Brasil e disse: “o Brasil inteiro acompanhando essas histórias, e de repente veem o candidato deles, que tinha essa multidão de pessoas que o acompanhavam pelas ruas, ser perseguido politicamente e não poder exercer seu direito de fazer uma campanha transparente”.
O deputado apontou que atos de vandalismo devem ser punidos como atos de vandalismo que são, e ironizou a narrativa da extrema-esquerda: “golpistas sem arma, golpistas sem tanque, golpistas sem apoio de nenhuma entidade internacional, golpistas com Bíblia na mão, golpistas com orações nos lábios, golpistas que cantavam o hino nacional vestindo verde e amarelo. Esses são os golpistas?”.
Feliciano disse: “Espero que o Brasil esteja acompanhando, em especial o estado do Maranhão, para ver como as coisas estão sendo feitas aqui”.
O deputado esmagou a narrativa da extrema-esquerda, comparando a atos de vandalismo anteriores: “em 8 de janeiro, como num passe de mágica, 5 mil pessoas conseguiram entrar no palácio do Planalto, na Câmara dos Deputados, no Senado, no STF. Que façanha! Mirabolante, isso. Essa CPI era para isso, para tratar desses assuntos”.
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