sexta-feira, 30 de junho de 2023

Deputado Maurício Marcon desafia petista a mostrar seu Whatsapp ao Brasil: ‘se não quiser, talvez não possa condenar alguém por uma conversa particular’


Durante a sessão da CPMI do 8 de janeiro que ouvia o coronel Jean Lawand por mensagens de Whatsapp, o deputado Maurício Marcon desafiou os parlamentares da extrema-esquerda a mostrarem suas conversas de Whatsapp, expondo o ridículo de se convocar um cidadão a explicar suas conversas privadas. Marcon dirigiu-se especialmente ao deputado petista Rogério Correia, que tinha feito uma intervenção para impedir os colegas de falar e gerado um bate-boca. 

O deputado Mauricio Marcon apontou que o depoente tinha sido convocado como uma “cortina de fumaça” para tentar fortalecer uma narrativa que não se sustenta. Ele questionou: “O senhor estava discutindo uma situação infeliz, do meu ponto de vista, mas pedir para colocar na cadeia um homem por mandar mensagem por WhatsApp?!” 

Marcon desafiou o deputado petista: “Eu queria pedir que o Deputado Rogério Correia, que sinalizou isso, abrisse o seu WhatsApp para todo o país, como foi feito com o Coronel, e a gente vai ver! O senhor sempre deve ter se comportado estritamente, perfeitamente, em todos os grupos de WhatsApp, porque, se o WhatsApp virar crime neste país, olhem, eu acho que vai faltar cadeia!”

O deputado petista, então, pediu direito de resposta, alegando que foi citado, e o deputado Marcon afirmou que lhe concederia um aparte se fosse para ele mostrar seu Whatsapp a todos. Ele disse: “se o Deputado Rogério quiser usar o tempo que eu tenho ainda à disposição pra abrir então o seu WhatsApp pra toda a comunidade brasileira dar uma olhada, eu dou aqui o meu tempo pra ele, ele fica à vontade. Se não quiser abrir, talvez aí ele não possa condenar alguém que, numa conversa particular com amigo, falou umas bobagens”. O deputado Rogério Correia não mostrou seu Whatsapp. 

Com a “tomada” da CPMI pelo governo, a Comissão já repete a CPI da Pandemia, que ficou conhecida como “CPI do Circo”, que serviu principalmente para a perseguição política. Enquanto se recusou a investigar indícios de corrupção com os recursos enviados pelo governo federal para os estados e municípios, a CPI da Pandemia não poupou esforços em humilhar pessoas e empresas que manifestaram apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, além de quebrar sigilos sem qualquer fundamentação, vazar dados sigilosos para a imprensa e ameaçar pessoas de prisão. 

O procedimento é o mesmo observado em inquéritos conduzidos em cortes superiores: matérias da velha imprensa atribuem um “rótulo” ou “marca” a um grupo de pessoas, e isso é tido como suficiente para quebras de sigilos, interrogatórios, buscas e apreensões, prisões e confiscos. Após promover uma devassa nas pessoas e empresas, no que é conhecido como “fishing expedition”, os dados são vazados para a velha imprensa, que então promove um assassi* de reputações que dá causa a novas medidas abusivas. Conforme vários senadores já notaram, os procedimentos são, comumente, dirigidos aos veículos de imprensa independentes, em evidente tentativa de eliminar a concorrência, controlar a informação e manipular a população brasileira. 

Em um inquérito administrativo no Tribunal Superior Eleitoral, seguindo esse tipo de procedimento, o ministro Luís Felipe Salomão ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, inclusive a Folha Política. A decisão recebeu elogios dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.

A decisão não discrimina os conteúdos e atinge a totalidade da renda dos sites, com o objetivo de levar ao fechamento dos veículos por impossibilidade de gerar renda. Há mais de 23 meses, todos os nossos rendimentos são retidos sem qualquer base legal. 

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