Em pronunciamento na CPMI do 8 de Janeiro, o deputado federal Nikolas Ferreira escancarou as contradições do plano de trabalho apresentado por Eliziane Gama, relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, confrontou o teor enviesado e explicitou os caminhos pelos quais a liberdade de expressão dos brasileiros está sendo progressivamente cerceada.
O parlamentar encetou manifestando sua indignação diante do início dos trabalhos da CPMI: "Eu não posso deixar de externar aqui a insatisfação, não somente minha, Presidente, mas dos outros demais colegas, com relação à parcialidade da Relatora. Isto aqui não é um ataque de se*, de ‘ah, porque ela é mulher’. Não, pelo contrário; tem que parar de ficar usando se* como escudo de não conseguir ouvir a verdade”.
Nesta toada, o congressista salientou a hipocrisia apresentada pela esquerda e por aliados de Lula, rebatendo narrativas e distorções: “Você tem aqui, no mínimo, dez páginas de pessoas que estão sendo inquiridas sem ao menos justificar quem são essas pessoas! (...). Senhores, semana passada vocês estavam recebendo Nicolás Maduro aqui no Brasil. Está de sacanagem de querer ficar taxando senhores e senhoras aqui como terro**? Peraí! Que narrativa mais fajuta! Isso só cola na cabeça da esquerda, de pessoas mentirosas, porque, se mentira fosse esporte olímpico, tinha vários campeões aqui, como a Deputada aqui que antecedeu, que disse que o Deputado Eduardo Bolsonaro não foi citado ou acusado de 24 indiciamentos. Mentira! Mentira! Inclusive, ela diz que eu poderia passar o vídeo aqui. Só não vou passar para ela não passar vergonha, mas depois vocês vejam aí, Brasil, se ela mesma não disse isso”.
Dessa maneira, Nikolas Ferreira complementou: “Então, assim, é uma mentira atrás de outra mentira, e é impressionante que eles tentem colocar como se o ex-Presidente Bolsonaro, durante quatro anos, incitou o que aconteceu aqui. Oras... Isso agora virou escopo de investigação? Estão pedindo tanto tecnicidade aqui, Presidente, mas não estão tendo o mínimo, o mínimo de compromisso, nem mesmo com o plano de trabalho, que diz que não pode ter narrativas, mas está imbuído de narrativas”.
Assim, o deputado desabafou: “Então, eu voto contrário obviamente a esse ponto do requerimento e contrário a votar tudo junto, porque aqui não tem otário de querer simplesmente colocar isso aqui como se tivesse Deputados ou Senadores aqui que não sabem a importância disso aqui para o Brasil”.
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